Cidade do Vaticano, 1º nov (RV) - O Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio Rouco
Varela, afirmou que os preparativos para a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
Madri 2011, devem ter Cristo como centro de tudo.
O Cardeal inaugurou o curso
pastoral 2010-2011 do Foro João Paulo II na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição
de Madri. No seu discurso explicou que a preparação espiritual e apostólica da JMJ
está muito avançada.
Conforme informa Análise Digital, o Cardeal Rouco considerou
que o objetivo está centrado no encontro com os jovens “pela natureza mesma do encontro”
e “em agosto de 2011 se verá o germe da nova humanidade”.
“Falar de Cristo
aos jovens é fundamental e que tenham a oportunidade de conhecê-lo é decisivo. Também
para a Igreja porque sem eles, a Igreja não tem futuro” e “colocar Cristo no centro
da JMJ é fundamental e decisivo”, indicou.
O Arcebispo comentou que são necessários
muitos voluntários para que a organização seja um êxito e recordou as jornadas Mundiais
da Juventude que começaram em 1985 em Roma e depois se realizaram em diversas partes
do mundo. Dois anos depois foram convocadas em Buenos Aires e em 1989 em Santiago
de Compostela.
A Jornada de Compostela, recordou o Cardeal, foi um encontro
de “espiritualidade e humanidade muito grande”, e esteve centrado na pessoa do Senhor;
foi quando se adotou o termo de peregrino para denominar os jovens que viajavam com
o Papa.
Entretanto, no último sábado uma festa da fé: um momento de alegria
e entusiasmo vivido na Praça São Pedro – no Vaticano – tomada por cerca de cem mil
jovens da Ação Católica presentes em Roma, provenientes de toda a Itália para encontrar
o Sucessor de Pedro.
O Pontífice no seu discurso aos jovens reiterou que "amor
de Deus" é sempre "amor aos amigos", particularmente aos que se encontram em dificuldade.
O significado autêntico da palavra amor foi também o tema de pergunta, à qual o Papa
respondeu chamando a atenção para as mensagens errôneas que muitas vezes a sociedade
propõe aos jovens:
"É verdade: vocês não podem e não devem se adaptar a um
amor reduzido a mercadoria de troca, a ser consumida sem respeito por si e pelos outros,
incapaz de castidade e de pureza. Isso não é liberdade. Muito "amor" proposto pela
mídia, pela internet, não é amor, mas é egoísmo, fechamento, lhes dá a ilusão de um
momento, mas não os torna felizes, não os faz grandes, mas os prende como uma corrente
que sufoca os pensamentos e os sentimentos mais bonitos, os verdadeiros impulsos do
coração, aquela força inexorável que é o amor e que encontra em Jesus a sua máxima
expressão, e no Espírito Santo a força e o fogo que incendeia suas vidas, seus pensamentos
e seus afetos."
"É claro – reconheceu o Santo Padre – custa também sacrifício
viver o amor de modo verdadeiro", mas o Pontífice se disse certo de que os jovens
da Ação Católica não têm "medo da fadiga de um amor comprometido e autêntico", vez
que é o único que, afinal de contas, dá a verdadeira alegria!" No momento de despedir-se,
Bento XVI respondeu com afeto ao grande entusiasmo dos jovens:
"Também eu estou
muito alegre. Sinto-me revigorado. Obrigado a todos vocês, de coração!" (SP- RL)