2010-10-19 11:09:15

ENCONTRO SOBRE A PASTORAL DA RUA


Bangcoc, 19 out (RV) - A partir de hoje até 23 de outubro será realizado na Baan Phu Waan Pastoral Training Center, em Bangcoc, na Tailândia, o primeiro encontro sobre a pastoral da estrada para o continente asiático e a Oceania. Promovido e organizado pelo Pontifício Conselho para os Migrantes e Itinerantes, este Encontro Continental é o terceiro depois daquele realizado na América Latina, em Bogotá em 2008 e o de Roma, em 2009, enquanto o quarto, será na África, em 2011.

Segundo o comunicado recebido pela Agência Fides, o Encontro de Bangcoc, é organizado em colaboração com o Departamento para a promoção humana da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC-OHD) e terá a participação de 55 representantes de 18 nações da Ásia e da Oceania. Entre eles, arcebispos, bispos, sacerdotes, religiosos, agentes de pastorais sociais, representantes de organismos das Conferências Episcopais, das instituições de caridade e religiosas envolvidas.

Entre os principais objetivos da reunião, estão: compartilhar experiências e métodos na Oceania e Ásia; a exploração de novas possibilidades para ampliar o atual ministério; a busca de novas estratégias de colaboração com entidades e organizações governamentais e não-governamentais, para a preservação da dignidade da pessoa humana e o bem-estar; promover os valores éticos, a condução segura dos carros e a caridade cristã nas estradas.

Segundo as últimas estatísticas apresentadas pelo Pontifício Conselho para os Migrantes e Itinerantes, cerca de 3.000 adultos e 500 crianças morrem diariamente em acidentes rodoviários, e a cada ano 1,3 milhões de pessoas perdem a vida e 50 milhões ficam feridas; mais de 90% desses acidentes ocorrem em países de renda baixa e média. Todos os anos um número crescente de pessoas, principalmente mulheres e crianças, são vítimas de tráfico com a finalidade da exploração sexual, dentro e fora das fronteiras nacionais. Os números estão aumentando.

Embora os governos asiáticos tenham proibido a prostituição em geral, acredita-se que a mesma tenha se tornado um importante negócio no continente. As crianças de rua em todo o mundo são cerca de 150 milhões; 40% delas não têm uma casa e 60% trabalha nas ruas para ajudar a sustentar a família.

As circunstâncias e as experiências das crianças de rua se sobrepõem com diversas outras categorias de menores, como as crianças vítimas do tráfico, as crianças migrantes e as crianças que trabalham. No sul da Ásia encontra-se uma das maiores concentrações de crianças de rua do mundo.

Também o problema dos sem-teto é complexo. Estima-se que no mundo existem mais de 1 bilhão de pessoas sem casa, incluindo pessoas que não têm uma moradia fixa e que não dispõe de um alojamento adequado.

Migração (interna e externa), pobreza, desagregação familiar, doença mental, dependências e, na Ásia e na Oceania, os desastres naturais como enchentes e ciclones são alguns dos motivos que levam as pessoas a viver na rua. (SP)







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