Santa Sé pede que se acabe com a chaga dos meninos - soldado e se lute contra a malária
(16/10/2010) Duas intervenções, uma sobre a defesa das crianças dos conflitos armados
e a outra sobre a luta internacional contra a malária empenharam quinta feira o observador
permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Nova Iorque, o arcebispo Francis Chullikatt. Um
milhão de pessoas que anualmente morrem com a infecção da malária, quase todas na
África. Um quarto de milhão de meninos obrigados a disparar e a matar, em vez de
combater atrás duma bola. Dois quadros da miséria do mundo que reclamam do mundo atenção
e ajuda A eles o arcebispo Chullikatt dedicou a sua análise e testemunhou a preocupação
e o empenho da Santa Sé para redimensionar o impacto das duas pragas. Falando
dos menores envolvidos em conflitos armados, o observador permanente da Santa Sé pediu
a todos os Estados que ainda não o fizeram que promovam a tutela jurídica das crianças
e dos adolescentes, ratificando ou aderindo ao protocolos opcionais da convenção sobre
os direitos da infância, aqueles, que aprovados em 2000- dizem respeito, além do envolvimento
das crianças no conflitos armados, a venda de menores, a prostituição e a pornografia
infantil. Ameaçados com a prisão e a morte, ou com a represália contra as suas
famílias, estes jovens, disse o representante da Santa Sé na ONU, sofrem graves violações.
Perante esta situação, insistiu, os Estados devem facilitar o necessário dialogo com
as partes competentes de maneira que estes crimes chocantes acabem para sempre. Um
elogio do observador permanente da Santa Sé foi para a Comunidade de Santo Egídio
e para a Caritas Internacional, duas das numerosas organizações católicas que envidam
esforços no sentido de salvar as crianças dos conflitos armados, e palavras de apreço
foram dirigidas também á representante da ONU em matéria Radhika Coomaraswamy. Encorajando
depois aquelas crianças e aqueles jovens, cuja inocência e dignidade humana - disse
– foram feridas pela crueldade do mundo dos adultos, D. Chullikatt exortou todas as
partes em causa a trabalhar juntas para assegurar o amor, cuidados e assistência àqueles
que foram maltratados, e a promover um mundo de esperança, onde estas crianças – afirmou
– possam prosseguir nos seus sonhos e aspirações de um futuro livre da violência e
derramamento de sangue.
Sempre quinta feira, antes da plenária da 65ª sessão
da Assembleia geral das Nações Unidas, depois de ter encorajado os esforços em curso
para desenraizar a pobreza e promover o desenvolvimento sustentado nos países africanos,
o observador permanente da Santa Sé manifestou uma particular gratidão pelo relatório
sobre a malária e sobre os progressos notáveis que se alcançaram no controlo da doença
durante o ultimo decénio. Contudo, observou, é necessário incentivar a assistência
ás mulheres na gravidez, ás crianças ainda não nascidas e ao jovens em perigo de
contágio ,e tornar acessível o teste diagnostico àquele que se encontram já infectados,
fornecendo-o com preços acessíveis, seguros, e se for necessário, gratuitamente.