Do Sínodo chega um não claro á cristianofobia e islamofobia
(16/10/2010) O diálogo ecuménico e interreligioso estiveram esta sexta feira no centro
dos trabalhos do sínodo para o Médio Oriente que decorre no Vaticano sobre o tema
da comunhão e do testemunho. Na presença de Bento XVI auditores e delegados fraternos
fizeram as suas intervenções . Agir juntos para o bem dos cristãos no Médio Oriente
na óptica de uma Igreja universal baseada na Eucaristia, unificar a celebração da
Páscoa, instituir uma festa dos mártires do Oriente. A pagina do dialogo ecuménico
do Sínodo é ampla, e articulada olha para o fim do conflito entre Israelitas e palestinianos
para levar a paz á região. Mas o dialogo seja efectuado também em forma interreligiosa,
pedem os bispos, recordando que país islâmico não significa, automaticamente país
terrorista. Neste contesto a aula sinodal sugere que se promova uma resolução da ONU
sobre a liberdade religiosa que tutele, tanto da cristianofobia como da Islamofobia,
porque não se deve ser tímidos na defesa do direito de professar a própria fé, assim
como não se deve usar a religião para justificar guerras de interesse politico e económico. As
experiencias do diálogo entre as religiões são referidas também pelos auditores do
Sínodo, Movimento dos Focolares, Caminho neocatecumenal e comunidade de Santo Egídio
que reafirmam a importância da presença cristã nos países islâmicos, o seu trabalho
na promoção da paz e da unidade. Vital é também a colaboração com os leigos e a necessidade
de oferecer ás mulheres e aos deficientes a possibilidade de descobrir a própria missão
na Igreja e no mundo, e educar os jovens á abertura e á aceitação dos outros. Para
isso pode ser útil relançar a literatura árabe-cristã. O olhar do Sínodo alargou-se
depois ao drama horrível dos cristãos no Iraque: existe uma campanha deliberada para
os expulsar do país, dizem os bispos, a comunidade internacional não pode ficar em
silencio. E o silencio não deve descer tão pouco sobre a situação difícil da Igreja
na Turquia, ás vezes ignorada e em perigo de sobrevivência . A sua historia , afirmam
os padres sinodais foi escrita também com o sangue de vitimas como D. luís Padovese,
Vigário apostólico da Anatólia , morto premeditadamente em junto passado, pelos mesmos
poderes indicados como responsáveis da morte do Padre André Santoro e do jornalista
arménio Dink