2010-10-15 19:06:38

Igreja apela à inovação da economia em Portugal


(15/10/2010) Nesta Quinta feira os secretários diocesanos da pastoral social estiveram reunidos, em Fátima, com o presidente da comissão episcopal da Pastoral social, D. Carlos Azevedo, para partilharem e reflectirem sobre as questões sociais que afectam o país.
As medidas de austeridade implementadas pelo governo e o Orçamento de Estado (OE) têm estado nas luzes da ribalta nos últimos tempos. A crise tem afectado o país, mas algumas zonas têm sido mais fustigadas. “O norte do país, Algarve, Setúbal e Portalegre” são das zonas onde tem sido mais notória a crise.
As medidas de austeridade “são necessárias” porque era fundamental “algo que pusesse cobro a um endividamento demasiado e a desigualdades sociais gritantes” – declarou o presidente da referida comissão. E acentua: “esperemos que não fique por aqui e que haja coragem”.
Em Portugal a taxa de desemprego ronda os 12%, para que este número desça D. Carlos Azevedo apela à “partilha de emprego” e “que as pessoas se sujeitem a ganhar menos”. Tal realidade acontece em alguns países do Norte da Europa.
Ao falar da produção, o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social realça que “estamos a destruir a natureza com a produção de bens que não são necessários”. “A quebra de consumo” é uma medida a apostar. A política “não pode ser subserviente da economia” – pediu. Em relação à aprovação ou não aprovação do OE, D. Carlos Azevedo apela a “uma visão honesta da realidade” e “que não seja de interesses partidários ou bancários”.
Com o aproximar do Dia de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social (17 de Outubro), o prelado disse que as comemorações devem estar sintonizadas nas “atitudes concretas” no combate à pobreza.








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