2010-10-12 14:00:57

Motu próprio de Bento XVI institui o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização


(12/10/10) É o primeiro mundo que precisa de maneira especifica de uma nova evangelização. É o que afirma o Papa no motu próprio com o qual institui o Novo Conselho Pontifício para a Promoção da nova evangelização que já foi confiado ao arcebispo Rino Fisichella.
Indiferentismo, secularismo e do ateísmo, afirma o Papa, alastram sobretudo nos países e nas nações do chamado Primeiro Mundo, no qual o bem estar económico e o consumismo, embora misturado com situações terríveis de pobreza e de miséria, inspiram e sustentam uma vida vivida como se Deus não existisse.
Agora – prossegue o Papa na sua carta apostólica – a indiferença religiosa e a total insignificância pratica de Deus para os problemas também graves da vida não são menos preocupantes e eversivos do que o ateísmo declarado. E mesmo a fé cristã, embora sobreviva nalgumas suas manifestações tradicionais e rituais, tende a estar desenraizada dos momentos mais significativos da existência; o nascimento, o sofrimento e a morte.
Uma perda preocupante do sentido do sagrado acompanhou as transformações sociais a que assistimos nas últimas décadas , ao lado dos gigantescos progressos da ciência e da técnica, ao alargamento “das possibilidades de vida e dos espaços de liberdade individual, ás profundas mudanças em campo económico, ao processo de mistura de etnias e culturas causado pelos fenómenos massivos das migrações, á crescente interdependência dos povos, difundiram-se duvidas a cerca dos fundamentos que pareciam indiscutíveis, como a fé e a compreensão comum das experiencias fundamentais do homem: nascer, morrer, viver numa família, a referencia a uma lei moral natural: esta a denuncia de Bento XVI contida na sua carta apostólica com qual institui o conselho pontifício para a promoção da nova evangelização.
Tudo isto – sublinha – não ficou sem consequências também no que diz respeito á dimensão religiosa da vida do homem. Os inegáveis benefícios derivantes de tais transformações foram saudados como uma libertação, mas – salienta o Papa – depressa nos demos conta do deserto interior que nasce lá onde o homem, querendo ser o único artífice da própria natureza e do próprio destino, se encontra privado daquilo que constitui o fundamento de todas as coisas.
Inteiros países e nações, onde a religião e a vida cristã, um tempo eram floridas e capazes de dar origem a comunidades de fé viva e operante, vivem hoje duras provações, sendo ás vezes transformadas radicalmente, pela difusão continua do indiferentismo , secularismo e ateísmo.
Trata-se em particular – escreve o Papa citando João Paulo II e a sua Christifidelis laici – dos países e das nações do chamado Primeiro Mundo, no qual o bem estar económico e o consumismo, conduzem a uma vida, vivida como se Deus não existisse.








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