2010-10-12 19:33:28

Do Sínodo vem o pedido de uma nova aurora para o Médio Oriente, e que terminem os conflitos, as correntes agressivas do Islão e haja respeito pela liberdade religiosa.


(12/10/2010) Uma nova aurora para o Médio Oriente: foram os votos expressos pela assembleia especial do sínodo dos bispos para aquela região.
Nesta terça feira, na presença do Papa os padres sinodais chamaram a atenção também sobre o Iraque pedindo o fim dos conflitos. Foram já eleitos os membros da comissão encarregada de redigir a mensagem final. Segunda feira á tarde foi dado espaço aos relatórios continentais dedicados ás relações entre o Médio Oriente e os outros continentes.

Trabalhar todos juntos para preparar uma nova aurora para o Médio Oriente. Este o pedido do Sínodo lançando um apelo para que terminem os conflitos, as correntes agressivas do Islão e haja respeito pela liberdade religiosa. Em primeiro plano o Iraque: sem diálogo não haverá paz e estabilidade, dizem os bispos, e as vozes devem unir-se na denuncia do grande negócios económico do comercio das armas. Os cristãos querem viver em paz e liberdade, em vez de sobreviver, e o êxodo, definido mortal, é um desafio que deve ser enfrentado.
E um pensamento foi também ao Afeganistão: embora não esteja presente no Sínodo como país do Médio Oriente, contudo foi recordado na solidariedade pelos padres sinodais, por causa das tribulações vividas pela população local.
Foi referida a responsabilidade das potencias ocidentais , em particular daquelas que cometeram erros históricos em relação ao Médio Oriente, para que o grito de justiça e de paz na região não permaneça sem ser ouvido. O sínodo reafirma também a colaboração entre as igrejas medi orientais e aquelas do Magrebe e define imperativa a importância dos mass media; de facto graças a eles podem difundir na população as noções sobre cidadania, igualdade, aceitação da diversidade, evitando a manipulação das massas e a deriva para o extremismo.
A aula sinodal enfrentou depois o diálogo entre cristãos e muçulmanos, visto como um enriquecimento recíproco: do Islão os cristãos podem aprender a ser mais praticantes, enquanto que a sua proximidade ao Evangelho faz reflectir os muçulmanos sobre uma leitura critica do Corão . Nesta óptica os padres sinodais deploram iniciativas provocatórias em relação ao Islão, enquanto que encorajam as actividades dos escuteiros em que os rapazes se encontram lado a lado sem distinção de credo. Depois os dados confortantes sobre a educação: no Médio Oriente a Igreja católica cuida de um milhar de instituições escolares com cerca de 600 mil alunos, quatro universidades, oito institutos superiores eclesiásticos e pelo menos 10 seminários de vários ritos. Muito apreciados, todos estes centros estão abertos também, aos mais pobres. Assinalada também a importância de um laicado maduro na fé e consciente na vocação, assim como dos movimentos eclesiais e das novas comunidades, que não representam uma ameaça, mas um apoio precioso e indispensável para revitalizar a evangelização.
A dominar os trabalhos desta segunda feira á tarde estiveram os cinco relatórios continentais dedicados ás relações entre o Médio Oriente e o resto do mundo. Denominador comum foi a questão das migrações que levam os cristãos do Médio Oriente a todas as partes do mundo. Reafirmado portanto o apoio, também através da Caritas Internacional, àqueles que vivem na diáspora, assim como a necessidade de comunhão e a importância da herança cultural cristã do Médio Oriente, a qual, sobretudo na Europa, desperta a consciência dos fiéis. Foi auspiciada também a justa formação dos leigos e dos presbíteros, em vista de uma acção missionária partilhada. Foi ainda referida a reflexão sobre a liturgia que se estiver enraizada na tradição, ajuda a preservar a vivacidade da fé, e a renovação da actividade missionária, pois que a Igreja do Médio Oriente não deve ter medo nem vergonha de pregar o Evangelho. Finalmente foi recordada a importância da difusão da cultura bíblica, para que a Palavra de Deus seja o fundamento da educação, do ensino e do dialogo para construir uma civilização pacifica








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