Com os meios impressos e os digitais, os media católicos são convidados a servir a
verdade o que implica, um “respeito dialogante com a verdade dos outros”.
(7/10/2010) D. Claudio Maria Celli afirma a complementaridade entre os meios de comunicação
social impressos e os digitais, no futuro. Na conclusão do Congresso sobre a Imprensa
Católica, o presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (CPCS)
desafiou representes de todo o mundo ao diálogo cultural. “Não sou profeta, mas
acho que caminhamos para uma maior complementaridade entre a imprensa e o digital.
As novas tecnologias não eliminarão os jornais impressos”, disse D. Claudio Celli
na sessão de encerramento do Congresso que reuniu em Roma, entre 4 e 7 de Outubro,
cerca de 230 representantes de 85 países, incluindo Portugal. Com os meios impressos
e os digitais, os media católicos são convidados a servir a verdade o que implica,
para o presidente do CPCS, um “respeito dialogante com a verdade dos outros”. Para
definir o trabalho dos meios de comunicação social católicos, D. Claudio Celli afirmou
ser fundamental ter noções claras acerca do que deve ser a Igreja Católica, nos tempos
actuais, onde o diálogo e a abertura a todas as pessoas devem ser uma marca fundamental. Não
é uma Igreja monolítica, apenas preocupada em defender-se. “É uma Igreja que se situa
no caminho do homem, para acolher, para acompanhar”, referiu. “Não somos uma Igreja
reservada. Somos uma Igreja que dialoga com todos os homens”. Nesse sentido, “a nossa
imprensa não é só para a comunidade católica. Nasce no coração católico que sabe dialogar
com cada pessoa”, o que terá de ser feito com profissionalismo, referiu D. Claudio
Celli. D. Claudio Maria Celli informou o congresso que, nas próximas Assembleias,
o Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais irá analisar esses temas, propondo
pistas de acção para toda a Igreja, mesmo que “a ritmos diferentes” nas várias partes
do mundo