2010-09-21 13:58:38

Aplicação dos Objectivos do Milénio em debate em Nova Iorque: Secretário-geral da ONU destaca avanços mas diz que continua muito por fazer


(21/9/2010) Secretário-geral da ONU apelou aos líderes mundiais reunidos em Nova Iorque para utilizarem o seu poder para garantir a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, e assim ajudar os mais pobres do mundo.
Chefes de Estado e de Governo de todo o mundo iniciaram nesta segunda-feira, uma reunião de três dias na sede da ONU, em Nova Iorque, para renovar e acelerar a promessa que fizeram na cimeira do Milénio, onde foram estabelecidos os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), cujo principal componente é reduzir a pobreza extrema no mundo para metade até 2015.
Na abertura da conferência, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, destacou que, apesar dos reveses provocados pela crise económica e financeira internacional na percussão dos OMD, estes ainda "são realizáveis".
"O relógio está a correr e ainda há muito a fazer. Temos de enviar uma poderosa mensagem de esperança" e cumprir "a nossa promessa", destacou o secretário-geral da ONU.
"Temos de alcançar os Objectivos do Milénio. Queremos alcançá-los. E podemos alcançá-los", afirmou, por sua vez, o presidente da 65º Assembleia Geral das Nações Unidas, o suíço Joseph Deiss, que também discursou na abertura do encontro.
A Declaração do Milénio foi assinada em 2000 por chefes de Estado e de Governo de 189 países, que se comprometeram a lutar contra a pobreza e fome, a desigualdade de género, a degradação ambiental e o vírus do VIH/SIDA. Assumiram ainda o compromisso de melhorar o acesso à educação, a cuidados de saúde e a água potável.
O secretário-geral da ONU deverá revelar esta Quarta-feira um plano para melhorar a saúde infantil e maternal, depois de vários estudos terem indicado que os progressos neste campo terão um efeito multiplicador significativo nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
A , da Igreja Católica, espera que os cerca 140 chefes de Estado participantes na cimeira “sejam mais audazes” e capazes de “maior radicalidade” nas medidas a tomar.









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