Legião de Maria não basta: Igreja pode e deve oferecer mais às mulheres (Paula
Novela 4ª parte)
(20/9/10) Mulheres: não parem perante as dificuldades; Igreja:
Legião de Maria não basta; Ministro: queremos pão, mas também a casa melhorada… Paula
Novela está grata à vida, mas quer ver à sua volta melhores condições para as crianças
terem uma boa educação e as mulheres poderem desenvolver as suas potencialidades humanas.
E as Ciências Religiosas são para ela uns óculos especiais… Para articular melhor
tudo isso, oiça a última parte da conversa que Dulce Araújo teve com a Paula em Maio
passado, no Maputo, no âmbito da série de entrevistas com mulheres moçambicanas empenhadas
na sociedade e na Igreja.
Crianças
sem carteiras, professores sem vocação e com escassa formação (Paula
Novela 3ª parte)
(19/9/10) Selecção e formação de professores: criação de
condições materiais para o ensino. Gira à volta destes dois pontos o recado que Paula
Novela manda ao Ministro da Educação de Moçambique. Para esta professora primária
numa das escolas do Maputo, muitas crianças não dispõem sequer de carteira e muitos
professores escolhem o ensino por não terem outro emprego. Nesta terceira parte da
conversa com Dulce Araújo, a Paula põe também em relevo o caminho que a levou a interessar-se
pelas ciências religiosas, área que escolheu para curso superior. Aspira, contudo,
a subir mais alto...
Educação
em Moçambique: mais quantidade do que qualidade: o olhar de Paula Novela, professora
primária (2ª parte)
(15/9/10) Os oito "Objectivos do Desenvolvimento
do Milénio", um dos quais é o acesso de todas as crianças do mundo ao ensino primário
até ao ano 2015, vão ser avaliados pela ONU de 20 a 22 de Setembro em Nova Iorque.
Em Moçambique o governo tem-se esforçado por atingir este objectivo, o que acaba,
infelizmente, por não favorecer muito a qualidade do ensino – refere a professora
primária Paula Novela, na segunda parte da conversa com Dulce Araújo acerca da educação
em Moçambique. Na conversa precedente, a Paula dizia que a pobreza é o principal factor
que entrava o acesso das crianças, sobretudo das meninas, ao ensino. Mas indicava
também a educação tradicional como um obstáculo. Assuntos que vai aprofundar na conversa
de hoje…. É a rubrica sobre as mulheres…. Na a perca. Clique no altofalantezinho e
oiça...
Paula
Novela - professora primária por vocação (1ª parte)
(13/9/10) Prosseguindo
com a série de entrevistas realizadas em Maio passado, no Maputo, com mulheres empenhadas
na Igreja e na sociedade, vamos agora conhecer Paula Novela, professora primária que,
ao longo de quatro episódios, nos conta como descobriu esta vocação; o que acha da
evolução do ensino em Moçambique; como os seus estudos em ciências religiosas têm
contribuído para o melhoramento do seu desempenho profissional e deixa mesmo alguns
recados ao Ministro da Educação do seu país, e à Igreja em matéria de formação… Aqui
tem a primeira parte da entrevista...
A Associação
Reencontro - grandes projectos na manga (6ª parte)
(12/9/10) São moçambicanas.
No passado foram chamadas por Deus à vida religiosa e foram acolhidas no seio de congregações.
Não tendo podido cumprir cabalmente esta missão, acabaram por sair da congregação.
Mas quiseram, igualmente, pôr-se ao serviço dos outros. Criaram, então, a Associação
Reencontro. Associação que fomos conhecendo, ao longo destas emissões, no seu carisma
e actividades: doar-se aos outros através da assistência a mulheres e crianças afectadas
pela doença da SIDA. Objectivo: fazer com que tenham casa, comida, medicamentos, educação,
conforto... De tudo isto falou-nos, na capital moçambicana, em Maio passado, Olinda
Mugabe e Henriquete Aumusse, co-fundadoras da Reencontro. Vamos hoje concluir a nossa
conversa com elas, detendo-nos sobre alguns outros aspectos importantes da Reencontro,
nomeadamente a área psico-social, os projectos que tem na manga, os apoios que recebe…
Igreja
e Estado na promoção da mulher em Moçambique: Henriquete Aumusse da Associação Reencontro
(5ª parte)
(11/9/10) Que passos importantes já deu o governo de Moçambique
no sentido de promover a mulher na sociedade? Que passos urgentes restam a dar neste
domínio? E a Igreja, como se coloca neste contexto? São estes os pontos da conversa
de hoje entre Dulce Araújo e Henrique Aumusse, um dos dois membros da Associação de
ex-religiosas, Reencontro, que temos vindo a conhecer na rubrica “África. Vozes Femininas”
.
O
HIV-SIDA em Moçambique - Comentario de Olinda Mugabe e Henriquete Aumusse da Associação
Reencontro (4ª parte)
(8/9/10) A luta contra o HIV-SIDA com todo o seu
cortejo de males está no centro das actividades da Reencontro. Olinda Mugabe e
Henriquete Aumusse, membros desta associação lançam um olhar sobre a situação desta
doença em Moçambique...
Ainda
pelos meandros da Reencontro (3ª parte)
(6/9/10) Uma por motivo de doença,
outra por ser muito orgulhosa quando a vida religiosa requer humildade: estes os motivos
que levaram Olinda Mugabe e Henriquete Aumusse, respectivamente, a sair da Congregação
das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, em Moçambique. Membros da Associação
Reencontro, ao serviço de mulheres e crianças necessitadas, Olinda e Henriquete falam-nos,
desta vez, do que, a seu ver, deve ser reforçado nas formação das mulheres à vida
religiosa…. Clique no alto-falante e oiça...
Vida
religiosa, uma vida difícil? O que pode levar ao abandono? Oiça a opinião
de duas ex-consagradas: Olinda e Henriquete (2ª parte)
(5/9/10) Chama-se
Reencontro a associação fundada por Olinda Mugabe com outras companheiras. Tal como
ela, também a Henriquete Aumusse, membro da mesma associação, não conseguiu levar
por diante a vida religiosa que tinha abraçado. Mas, nem por isso deixaram de se sentir
em harmonia com a Igreja e chamadas a ajudar os outros. Daí a criação da associação
Reencontro, cuja origem e missão ilustraram-nos já. Mas, o que as levou a abandonar
a vida religiosa? Este o principal tema desta segunda parte da conversa que tiveram
connosco em Maio passado, no Maputo.
Reencontro,
uma associação de ex-consagradas ao serviço de mulheres e crianças em Moçambique
(1ª parte)
(4/9/10) Terminado o ciclo de conversa com dona Elisa Razão,
damos início, na rubrica “África. Vozes Feminina”, a um novo ciclo sobre mulheres
moçambicanas empenhadas na sociedade e na Igreja. Trata-se, desta vez, de dois membros
da associação de ex-religiosas, Reencontro: Olinda Mugabe e Henriquete Aumusse.
Igreja
e mulher no olhar da moçambicana Elisa Razão (5ª parte)
(1/9/10) O que
tem feito a Igreja pela mulher, e o que resta por fazer? É este o fio condutor da
quinta e ultima parte da conversa de Dulce Araújo com a dona Elisa Razão, que fala
também do II Sínodo dos bispos para a África e das acusações de que a Igreja tem sido
alvo nos últimos meses. Das conversas precedentes restam a sua preocupação por uma
educação integral das pessoas que inclua o Evangelho e as melhores tradições africanas;
o seu empenho na transmissão da fé e da Palavra de Deus, nomeadamente através do Ministério
da Esperança; as divergências e convergências entre diferentes gerações de mulheres;
a luta pela igualdade de direitos entre o homem e a mulher sem que esta perca a sua
feminilidade... Mas, resta, sobretudo, o prazer de ouvir uma mulher madura e sábia,
cujas palavras constituem sempre uma luz para quem escuta… Então, não perca esta quinta
e última parte da ampla entrevista que concedeu a Dulce Araújo, na sua casa, no Maputo,
em Maio passado …
Emancipação
da mulher - diferenças geracionais - Elisa Razão aconselha a filha (4ª parte)
(30/8/10) A questão da educação em Moçambique, de modo particular a relação
entre pais e filhos, foi o tema de que Elisa Razão nos falou na conversa precedente.
Esta catequista e professora moçambicana recomendava que os pais tenham sempre tempo
para os próprios filhos, que sejam para eles os primeiros amigos, e que não se deixem
livres os rapazes enquanto se dá uma excessiva atenção às meninas. Hoje, a dona Elisa
traz-nos mais um exemplo concreto de tudo isto ao falar da emancipação da mulher vista
por duas diferentes gerações de mulheres, mais precisamente, ela e uma das suas filhas…
Pais
devem ter tempo para os filhos e ser para eles os primeiros amigos - Elisa
Razão, uma mãe moçambicana (3ª parte)
(29/8/10) Não só instruir, mas
contribuir para educação integral do cidadão moçambicano. Foi sempre com este espírito
que Elisa Razão encarou a sua profissão de professora, motivo pela qual continua a
ensinar mesmo depois da reforma. Mas o seu empenho social não fica por aí. Primeira
cristã da sua família, que acabou por evangelizar, Elisa continua ainda hoje a transmitir
a sua fé aos outros através de actividades paroquiais, especialmente no fim de semana.
Catequista, é também responsável pelo Ministério da Palavra. Outro Ministério a seu
cargo é o da Esperança, ou seja dos funerais, actividade em que procura consolar e
evangelizar ao mesmo tempo. Ainda no âmbito paroquial faz também retiros de iniciação
para crianças e jovens: uma forma de combinar o Evangelho com os valores africanos
que educam à cidadania. Para isso, serve-se de estudos sobre a cultura moçambicana
realizados pelo antropólogo moçambicano, Ezequiel Gwembe, sacerdote jesuíta. De todas
essas actividades, falou já a dona Elisa com Dulce Araújo na conversa que tiveram
no Maputo em Maio passado. Na terceira parte dessa conversa, que vamos agora ouvir,
a dona Elisa partilha connosco a sua experiência familiar, nomeadamente sobre a educação
dos filhos, trazendo ao de cima problemas gerais da educação e da relação entre pais
e filhos em Moçambique…
Elisa
Razão - empenhos eclesiais (2ª parte)
(22/8/10) Formar o cidadão moçambicano
em todos os seus aspectos é a principal preocupação da dona Elisa Razão, professora
e catequista moçambicana, empenhada em diversos ministérios na Igreja, entre os quais
o Ministério da Esperança. Tendo-nos já falado do percurso que a levou ao cristianismo
e da sua profissão como uma das primeiras professoras formadas na sua região, vai-se
agora deter sobre os ministérios que desempenha na sua paróquia, no Maputo… Não perca
a segunda parte da conversa entre ela e Dulce Araújo ...
Elisa
Razão - uma mulher apaixonada pela sua profissão e pelos empenhos na paróquia (1ª
parte)
(15/8/10) Na sequência da série de entrevistas com mulheres moçambicanas
empenhadas na sociedade e na Igreja, Dulce Araújo introduz-nos hoje na longa conversa
que teve, em Maio passado, no Maputo, com a srª dona Elisa Razão. Professora já reformada,
mas ainda activa nesta profissão, catequista empenhada também nos Ministérios da Palavra
e da Esperança na sua paróquia, Elisa Razão leva-nos, com paixão e lucidez, pelos
meandros de diversas questões relacionadas com a sua profissão, a sua fé e os ministérios
que desempenha na Igreja. Toca, assim, assuntos como a educação em Moçambique; a relação
entre pais e filhos; a luta pela igualdade de direitos entre o homem e a mulher sem
prejuízo da feminilidade; o II Sínodo dos Bispos para a África; e ainda as acusações
de que a Igreja tem sido alvo nos últimos meses… Uma conversa a acompanhar em cinco
episódios. Oiça já o primeiro.
Mulher
na família africana - O olhar da moçambicana Filomena Elias. (3ª parte)
(1/8/10)
Continuação da conversa com a advogada Filomena Elias. Ela participou como perita
no Sínodo dos Bispos para a África em Outubro de 2009 no Vaticano. Uma conversa realizada
em finais de Maio passado no Maputo, em casa da D. Filomena. Foi imediatamente a seguir
à “Consulta pós-sinodal: um Novo Pentecostes para África” em que ela participou também.
Oiça ...
Mulher
e família em Moçambique - Filomena Elias (2ª parte)
(25/7/10) Depois
de nos ter falado, a vez passada, da sua presença como perita no Sínodo dos Bispos
para a África, a dona Filomena Elias detém-se, desta vez, sobre a sua visão da mulher
e da família em Moçambique. Oiça
Uma
moçambicana no Sínodo dos Bispos para a África de Outubro de 2009 Filomena Elias
(1ª parte)
(18/7/10) O convite surpreendeu-a. Depois duma certa hexitação,
aceitou. E não se arrependeu. É mais uma mulher empenhada profissionalmente, na família,
e na Igreja em terras de Ngungunhane, Eduardo Mondlane, Samora Machel e de tantas
outras figuras de relevo na Igreja e na sociedade ...
Do
trabalho, à Universidade, passando pela Igreja. Maria do Céu Sumburane Cumbana revela-nos
mais um aspecto da sua vida (3ª parte)
(11/7/10) Chefe das Operações
da Direcção da Polícia de Trânsito e animadora litúrgica numa paróquia do Maputo,
Maria do Céu Sumburane Cumbane revela-nos hoje, um outro aspecto importante da sua
vida: os seus estudos e, através deles, a sua visão da mulher na sociedade e na Igreja.
Ouça o programa completo. Vai mesmo gostar.
Maria
do Céu Sumburane Cumbana "apita" também na Igreja (2ª parte)
(4/7/10)
As celebrações litúrgicas em África suscitaram sempre muito interesse e curiosidade
- sobretudo nas pessoas doutros continentes - pelos seus cânticos, danças, ritmos,
alegria, participação… Maria do Céu Sumburane Cumbana é animadora litúrgica na paróquia
do Bom Pastor no Maputo. Ela leva-nos hoje - na rubrica “África. Vozes Femininas”
- a viver os momentos mais salientes dessa liturgia, ao mesmo tempo que se detém também
sobre a questão da inculturação... É a segunda parte da conversa que Dulce Araújo
teve com esta Polícia de Trânsito na capital moçambicana em finais de Maio passado.
Oiça ...
Uma
Mulher de fibra (1ª parte)
27/6/10) Mais uma mulher moçambicana empenhada
na Igreja e na sociedade. Oiça e descubra quem é...
Festa
em casa das Irmãs moçambicanas do Precioso Sangue (13/6/10) Profissão
perpétua duma jovem religiosa, encerramento do centenário de nascimento do fundador,
uma nova superiora regional; três razões para uma festa rija e de profundo significado…
Foi no dia 29 de Maio na Congregação das Irmãs do Precioso Sangue, em Moçambique.
Dulce Araújo esteve com elas nesse dia. Encontrava-se no Maputo para a “Consulta pós-sinodal:
um novo Pentecostes para a África”. E este é também um dos temas da conversa que teve
com as protagonistas dessa festa que têm entre as suas preocupações a mulher…
"Deus
fez-se pessoa para que a coitadice deixasse de existir" - Irmã
Susana Custódio Marques, a "senhora do Mumemo"
(30/5/10) Quem não se lembra
das terríveis cheias do ano 2000 em Moçambique? Provocadas pelo ciclone Eline, fizeram
centenas de mortos, cerca de 300 mil refugiados e mais de um milhão de desalojados.
Xai-Xai, a Sul do país, foi uma das regiões mais atingidas, mas também Xamanculo,
na Província do Maputo, entre outras localidades. Para dar uma nova moradia a famílias
de Xamanculo que se tinham refugiado em casa das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras
da Imaculada Conceição, no Maputo, nasceu o bairro Mumemo, um bairro virado para o
futuro, como explica uma das suas principais protagonistas, a irmã Susana Custódio
Marques, em conversa com Dulce Araújo. Foi por ocasião da “Consulta pós-sinodal: um
novo Pentecostes para a África” promovida pela Cáritas-África e pelo SCEAM (Simpósio
das Conferências Episcopais da África e Madagáscar) que teve lugar precisamente em
Mumemo de 23 a 26 de Maio de 2010. Oiça