Cidade do Vaticano, 04 set (RV) - Nesta semana um grupo de bispos do Regional
Nordeste 3, em visita “ad limina”, refletia sobre nossos jovens, não apenas os adolescentes,
mas também aqueles que já vão se tornando independentes.
Pudemos perceber o
quanto é importante o contato prolongado dos jovens com os pais ou com aqueles que
fazem seu papel na família.
Constatou-se, em boa parte de nossa juventude,
a falta de uma direção, de um vértice para onde caminhar e de valores a serem vividos.
Com a ausência de pai e mãe que deixam por muitas horas o contato com seus filhos,
por causa do trabalho, um aspecto importantíssimo que é a transmissão de valores e
experiência de vida, fica a desejar, mas não vazio, pois o mal sabe muito bem ocupar
o espaço destinado ao bem.
Entende-se a preocupação com o trabalho, com o colocar
comida na mesa e pagar boa escola e plano de saúde. Contudo existe algo que não pode
ser deixado de lado que é estar diàriamente com os filhos e informalmente educá-los,
passando os valores da fé e de cidadania. Não será jamais a escola, por melhor que
seja, que assumirá essa missão. A escola, a boa escola, deverá complementar aquilo
que a família proporciona.
Não é necessário citar as consequências funestas
que paulatinamente aumentam em nosso país pela ausência do contato prolongado entre
pais e filhos. Infelizmente os meios de comunicação estão repletos de casos!
Formar
os filhos, passar valores, são direitos e deveres inalienáveis dos pais ou daqueles
que fazem seu papel. (CAS)