DECLARAÇÃO DO CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS SOBRE HIROSHIMA E NAGASAKI
Genebra, 07 ago (RV) – Os governos e as populações devem encontrar "novos modos
para defender a sacralidade da vida humana". Assim escreve, em nota, o secretário-geral
do Conselho Mundial de Igrejas, Rev. Olav Fykse Tveit, por ocasião do aniversário
de 65 anos do bombardeio atômico das localidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Para o Rev. Tveit, "a Bíblia nos exorta a escolher a vida, para que esta seja
um direito de todos. A bomba atômica continua sendo uma ameaça à humanidade e impede
a paz duradoura". Ele ressalta, porém, que alguns avanços já foram feitos para a eliminação
das armas nucleares. O próprio Conselho Mundial de Igrejas promove duas ações nesse
sentido: a ratificação de um novo acordo entre Estados Unidos e Federação Russa sobre
o controle dos armamentos e a reforma da política nuclear da Organização do Tratado
do Atlântico Norte (Otan).
O Rev. Tveit anuncia ainda, que em maio de 2011,
na Jamaica, será realizado um encontro ecumênico internacional sobre a "paz justa",
uma paz obtida sem a intervenção de armas atômicas, "as quais colocam em risco a humanidade
e o Planeta".
Ele relembra que "os sobreviventes das bombas atômicas continuam
vivendo com coragem, testemunhando a esperança de que nenhum outro ser humano sofra
aquilo que eles já sofreram". (ED)