2010-08-03 19:37:27

ALTOS ÍNDICES DE SUBNUTRIÇÃO INFANTIL NO ZIMBÁBUE CHAMAM ATENÇÃO INTERNACIONAL


Nova Iorque, 03 ago (RV) – Um estudo realizado pela Onu revela que o risco de subnutrição das crianças no Zimbábue começa antes mesmo do nascimento.



Segundo noticiado pela Rádio Onu, um estudo realizado pelas Nações Unidas, pelo governo do Zimbábue e pelo Conselho para Alimentação e Nutrição desse país revelou que mais de um terço das crianças desse país africano sofrem de subnutrição crônica e, em conseqüência, de atrofia.



Segundo o representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Zimbábue, Peter Salana, o estudo demonstra que a maior vulnerabilidade das crianças à desnutrição e às infecções vai desde o período pré-natal aos dois anos de idade.



Peter Salana considerou esse intervalo de tempo como "uma janela de oportunidade crítica", e acrescentou que o problema é que a subnutrição grave duplica nos casos de bebês entre os seis e os 18 meses, o que sugere falhas na alimentação na primeira infância, incluindo a falta de alimentos.



Com esse estudo, as agências da Onu e os parceiros do governo do Zimbábue pretendem ter mais embasamento para definir estratégias que combatam a fome e possibilitem a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estipulados para o país.



Uma dessas estratégias passa pela amamentação dos bebês até os seis meses e a combinação entre o leite materno e alimentos suplementares até os dois anos de idade. (ED)








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