ALTOS ÍNDICES DE SUBNUTRIÇÃO INFANTIL NO ZIMBÁBUE CHAMAM ATENÇÃO INTERNACIONAL
Nova Iorque, 03 ago (RV) – Um estudo realizado pela Onu revela que o risco
de subnutrição das crianças no Zimbábue começa antes mesmo do nascimento.
Segundo
noticiado pela Rádio Onu, um estudo realizado pelas Nações Unidas, pelo governo do
Zimbábue e pelo Conselho para Alimentação e Nutrição desse país revelou que mais de
um terço das crianças desse país africano sofrem de subnutrição crônica e, em conseqüência,
de atrofia.
Segundo o representante do Fundo das Nações Unidas para
a Infância (Unicef) no Zimbábue, Peter Salana, o estudo demonstra que a maior vulnerabilidade
das crianças à desnutrição e às infecções vai desde o período pré-natal aos dois anos
de idade.
Peter Salana considerou esse intervalo de tempo como "uma
janela de oportunidade crítica", e acrescentou que o problema é que a subnutrição
grave duplica nos casos de bebês entre os seis e os 18 meses, o que sugere falhas
na alimentação na primeira infância, incluindo a falta de alimentos.
Com
esse estudo, as agências da Onu e os parceiros do governo do Zimbábue pretendem ter
mais embasamento para definir estratégias que combatam a fome e possibilitem a realização
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estipulados para o país.
Uma
dessas estratégias passa pela amamentação dos bebês até os seis meses e a combinação
entre o leite materno e alimentos suplementares até os dois anos de idade. (ED)