Cidade do Vaticano, 1º ago (RV) - Uma das notícias mais importantes desta semana,
talvez do ano, do século e do milênio foi a votação, pela ONU, no dia 28 deste, do
direito dos seres humanos ao acesso à água potável e ao saneamento básico.
Ressalte-se,
direito e não favor.
É um escândalo que 884 milhões de pessoas não tenham
acesso à água potável. Escândalo também que na época de tanto progresso nas comunicações,
na civilização da informática e no desenvolvimento da medicina, da engenharia espacial,
2,6 bilhões de homens não recebam serviços de saneamento básico. Tudo isso clama não
apenas aos céus – já que o Criador fez tudo para todos – mas é uma afronta à capacidade
humana de administrar o mais elementar em uma vida sadia.
Que vergonha para
a Humanidade que pessoas morram de fome, não tenham atendimento médico elementar e
1,5 milhão de crianças morram antes de completar cinco anos de idade, por falta de
água potável. Isso fere nossa dignidade de filhos de Deus!
Evidentemente essa
votação da ONU não vai trazer água potável e nem saneamento básico a 900 milhões de
pessoas. Se houve 41 abstenções é porque pessoas na ONU ainda não cresceram no conhecimento
do valor do ser hunano. Tudo isso depende da vontade política de nossos governantes
e da ação profética de denúncia feita por todos nós.