2010-07-22 11:39:54

A IGREJA CONTRA A MARGINALIZAÇÃO DA REGIÃO AMAZÔNICA


Manaus, 22 jul (RV) - A Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB retomou suas atividades, ao dar início a visitas às cidades mais distantes da região amazônica.



"Estamos reativando o projeto 'Igrejas irmãs na Amazônia' para assim conhecermos mais sobre a realidade das nossas comunidades mais longínquas, e coletarmos dados e informações relevantes para a Igreja, como a quantidade de padres, religiosos e seminaristas naquela região" – destacou a assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia, Irmã Maria Irene Lopes dos Santos.



"Igreja irmãs na Amazônia" consiste num mapeamento de cidades, localizadas em áreas muito afastadas da Amazônia, para uma análise social, político e religiosa dessas comunidades, a fim de que outras Igrejas particulares, principalmente do Centro-Sul do país, possam "adotar" as mais carentes. "Mas o principal é a ajuda das Igrejas com um pouco mais de condições não só no aspecto financeiro, mas também no envio de missionários e gente especializada para formar líderes e criar pastorais" – explicou a assessora da CNBB.



A primeira cidade visitada foi Eirunepé (AM), localizado na região do Juruá, sudoeste amazônico e a cerca de 2 horas de avião de Rio Branco (AC). Eirunepé faz parte da diocese de Cruzeiro do Sul (que fica a cinco dias de barco) e tem uma população de 29 mil habitantes.



Lá, a assessora constatou a miséria e o descaso dos governantes com a Amazônia: "Vimos que a prostituição infantil, o consumo de drogas e o alcoolismo fazem parte da rotina dessa cidade, por isso a importância da atuação da Igreja nessa comunidade é fundamental."



Na cidade, há apenas três padres, três religiosas franciscanas e algumas pastorais atuando.



A retomada das atividades da Comissão Episcopal para a Amazônia foi decidida pela presidência da CNBB no último Conselho Permanente, realizado em junho. (BF-CNBB)








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