2010-07-13 10:09:54

CUBA: OPOSITORES PARTEM PARA MADRI


Havana, 13 jul (RV) - Após o acordo entre a Igreja Católica e o governo de Cuba, sete prisioneiros políticos cubanos foram libertados na noite de ontem. Seis deles partiram ontem mesmo com destino à Espanha, junto com suas famílias, onde permanecerão exilados na condição de refugiados políticos. O sétimo opositor viajou nesta madrugada.

No total, 52 presos políticos remanescentes da repressão conhecida como "Primavera Negra", de 2003, serão libertados gradualmente em até quatro meses.

A libertação dos prisioneiros é a maior em solo cubano desde o encontro entre o ex-presidente Fidel Castro e o Papa João Paulo II, em 1998, quando 100 opositores ganharam a liberdade.

A Igreja Católica declarou que outros 13 ativistas da oposição e dissidentes presos serão libertados em breve. Não se sabe se os próximos a serem soltos serão autorizados a permanecer em Cuba ou se serão enviados a outro país. Os Estados Unidos e o Chile já se ofereceram para garantir-lhes asilo, assim com a Espanha.

Segundo Elizardo Sanchez, líder da Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional de Cuba, pelo menos três presos pediram para permanecer na Iha.

O dissidente cubano Guillermo Fariñas, que estava em greve de fome há quatro meses pela libertação de presos políticos doentes, encerrou seu jejum um dia depois que as libertações foram anunciadas.
(CM)







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