2010-07-01 14:21:39

VATICANO: ZELAR POR QUEM TEM O MAR COMO CASA


Cidade do Vaticano, 1º jul (RV) - No ano declarado pela Organização Marítima Mundial como o “Ano do Marítimo”, o Vaticano anuncia a intenção de incrementar a atividade pastoral junto aos pescadores.

A mensagem do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes para o “Domingo do Mar” - 11 de julho - esclarece que o dia deve ser uma oportunidade para reconhecer a fadiga dos marinheiros, que “com um trabalho duro e inúmeros sacrifícios, contribuem para que a nossa vida seja mais cômoda”.

O Arcebispo António Maria Vegliò, Presidente do Conselho, assina a mensagem e frisa a importância das comunidades católicas espalhadas pelo mundo ao acompanhar e ajudar àqueles que fazem do mar a sua casa.

O Apostolado do Mar, que este ano celebra 90 anos de existência, deve ser a face mais visível de um trabalho que a Igreja quer ver reforçado. O serviço oferece assistência pastoral a marinheiros e pescadores através de visitas às embarcações; e quando necessário, fornece abrigo nos centros de acolhimento “Stella Maris”, projeto que se apóia quase exclusivamente no trabalho voluntário.

A mensagem traz o agradecimento da Santa Sé ao esforço de capelães e leigos nos portos; pede a todos que “continuem a apoiar esta obra”, e às Igrejas que “se envolvam cada vez mais neste ministério pastoral”.

Recorda-se ainda que o progresso tecnológico tem trazido muitas mudanças na indústria marítima, melhorado a segurança e a confiança das embarcações e reduzido o tempo de carga e descarga nos portos, mas no entanto, “pouco tem mudado no que diz respeito às necessidades humanas de marinheiros e pescadores”.

Uma das metas do Apostolado do Mar é obter o reconhecimento e a ratificação da Convenção sobre o Trabalho Marítimo de 2006, instrumento que garante o direito de todos os marítimos a um emprego digno.
(CM)
 







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