DOIS BRASILEIROS ENTRE OS ARCEBISPOS QUE RECEBERÃO O PÁLIO
Cidade do Vaticano, 26 jun (RV) – Na próxima terça-feira, dia 29, festa litúrgica
dos santos apóstolos Pedro e Paulo, 38 arcebispos metropolitanos de recente nomeação
receberão o pálio sagrado das mãos de Bento XVI, símbolo de sua comunhão com o Sucessor
de Pedro.
Entre eles, dois brasileiros: o arcebispo de Olinda e Recife,
Dom Antônio Fernando Saburido; e o arcebispo de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira
Corrêa.
A partir do século IX, os arcebispos nomeados para as Sés Metropolitanas
começam a receber do papa uma particular insígnia litúrgica chamada de pálio, como
confirmação da comunhão com o Bispo de Roma.
Essa insígnia – que o pontífice
veste em todas as celebrações solenes e os metropolitas, em circunstâncias particulares
– consiste numa estreita estola de lã branca, sobre a qual são aplicadas seis cruzes
pretas, e que se coloca sobre os ombros. Todos os anos é confeccionado um número de
pálios igual ao número de novos metropolitas.
Abençoados pelo papa nas
Primeiras Vésperas da solenidade dos santos Pedro e Paulo, os pálios são guardados
num cofre apropriado, colocado no altar da cátedra da basílica vaticana, junto ao
túmulo do apóstolo Pedro, para serem impostos no dia seguinte, aos arcebispos.
O
sinal do pálio conserva, também hoje, uma singular eloquência: expressa o princípio
fundamental de comunhão, que dá forma à vida eclesial em todos os seus aspectos; recorda
que essa comunhão é orgânica e hierárquica; manifesta que a Igreja, para ser una,
tem necessidade do serviço peculiar da Igreja de Roma e do seu Bispo, Cabeça do Colégio
episcopal, segundo a exortação apostólica pós-sinodal Pastores gregis
Outro
aspecto complementar que o rito do pálio põe em relevo é o da catolicidade da Igreja.
De fato, ela foi enviada por Cristo, para anunciar o Evangelho a todas as nações e
para servir a toda a humanidade. (AF)