2010-06-25 16:17:11

A SANTA SÉ NO COMBATE À MORTALIDADE MATERNA


Cidade do Vaticano (RV) - Neste espaço dedicado às Atividades do Papa e Santa Sé, vamos falar de um pronunciamento feito pelo Observador Permanente da Santa Sé no escritório da ONU em Genebra, na Suíça, Dom Silvano Maria Tomasi.


Nos dias passados, o Arcebispo falou sobre a mortalidade das mulheres parturientes, no âmbito da 14ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos.


O quadro traçado por Dom Tomasi em seu pronunciamento em Genebra foi de desoladora miséria. Trezentos e cinquenta mil recém-nascidos vêm todos os anos à luz órfãos de mãe – número que ele definiu como impressionante. Além disso, milhões de recém-nascidos não conseguem sobreviver pouco após o nascimento.


O cenário é geograficamente diferente, mas comum nos êxitos: onde há pobreza, marginalização social, ausência ou quase de direitos, mães e filhos correm o risco de ser tirados um do outro pouco após o parto.


Ele mencionou ainda a forte relação que existe entre mortalidade materna e mortalidade neonatal.


Infelizmente, a cada ano três milhões de recém-nascidos não superam a primeira semana de vida, e mais de dois milhões morrem anualmente durante o primeiro ano de vida.


Se realmente se quiser "reduzir de modo eficaz as trágicas taxas de mortalidade materna", o respeito e a promoção do direito à saúde e de acesso aos remédios "não devem ficar somente em palavras, mas devem ser colocados em prática pelos Estados, bem como pelas organizações não-governamentais e pela sociedade civil" – concluiu o Arcebispo.


Mas quais são as causas da mortalidade materna? Ouça Eliane Carzino, enfermeira e obstetra e Presidente do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna no Estado do Paraná. Ela concedeu a entrevista à Pastoral da Crianças: RealAudioMP3







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