Cidade do Vaticano (RV) - Neste espaço dedicado às Atividades do Papa e Santa
Sé, vamos falar de um pronunciamento feito pelo Observador Permanente da Santa Sé
no escritório da ONU em Genebra, na Suíça, Dom Silvano Maria Tomasi.
Nos
dias passados, o Arcebispo falou sobre a mortalidade das mulheres parturientes, no
âmbito da 14ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos.
O quadro traçado
por Dom Tomasi em seu pronunciamento em Genebra foi de desoladora miséria. Trezentos
e cinquenta mil recém-nascidos vêm todos os anos à luz órfãos de mãe – número que
ele definiu como impressionante. Além disso, milhões de recém-nascidos não conseguem
sobreviver pouco após o nascimento.
O cenário é geograficamente diferente,
mas comum nos êxitos: onde há pobreza, marginalização social, ausência ou quase de
direitos, mães e filhos correm o risco de ser tirados um do outro pouco após o parto.
Ele
mencionou ainda a forte relação que existe entre mortalidade materna e mortalidade
neonatal.
Infelizmente, a cada ano três milhões de recém-nascidos não superam
a primeira semana de vida, e mais de dois milhões morrem anualmente durante o primeiro
ano de vida.
Se realmente se quiser "reduzir de modo eficaz as trágicas
taxas de mortalidade materna", o respeito e a promoção do direito à saúde e de acesso
aos remédios "não devem ficar somente em palavras, mas devem ser colocados em prática
pelos Estados, bem como pelas organizações não-governamentais e pela sociedade civil"
– concluiu o Arcebispo.
Mas quais são as causas da mortalidade materna?
Ouça Eliane Carzino, enfermeira e obstetra e Presidente do Comitê Estadual de Prevenção
da Mortalidade Materna no Estado do Paraná. Ela concedeu a entrevista à Pastoral da
Crianças: