Nova York, 18 jun (RV) - Os grupos criminosos que controlam os fluxos da emigração
ilegal aos Estados Unidos lucram por ano US$ 6,6 bilhões, levando ao território americano
quase 3 milhões latino-americanos.
Os dados estão contidos no relatório "A
Globalização do Crime: uma avaliação da ameaça do crime organizado além das fronteiras",
do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O documento foi publicado
ontem.
Um dos aspectos investigados é o tráfico ilegal de pessoas, um negócio
lucrativo para as organizações criminosas.
O crime organizado nas favelas
brasileiras é destacado no estudo como exemplo de como esses grupos surgem em territórios
onde o governo tem pouca presença. Outras organizações criminosas citadas são a máfia
italiana e a Yakuza japonesa.
Nosso país é apontados também como um dos dez
com maior número de armas em poder de civis: o texto aponta que o Brasil tem 15 milhões
de armas de fogo com civis – praticamente uma arma para cada 12 habitantes. Juntamente
com o México, o país ocupa a sexta posição de ranking mundial que leva em conta o
total de armas nas mãos de civis.
Na América, o Brasil surge em segundo lugar.
A população mais armada do mundo é a dos Estados Unidos, com 270 milhões de armas
– praticamente uma para cada habitante. O total é 17 vezes maior que o verificado
no Brasil. Em segundo lugar, vem a Índia (46 milhões de armas), seguida por China
(40 milhões), Alemanha (25 milhões) e França (19 milhões). (CM)