2010-06-18 18:44:01

BENTO XVI ORDENARÁ, DOMINGO, 14 NOVOS SACERDOTES


Cidade do Vaticano, 18 jun (RV) - No próximo domingo, às 9h30 locais, Bento XVI presidirá à santa missa na Basílica de São Pedro, na qual conferirá a ordenação presbiteral a 14 diáconos da Diocese de Roma.

Os ordenandos são alunos do Colégio Redemptoris Mater, do Seminário Romano Maior e do Almo Colégio Capranica, com um candidato ao sacerdócio membro da Ordem Teutônica. Quanto à nacionalidade, dez diáconos são italianos, ou outros são provenientes da Índia, Japão, Chile e Alemanha.

Para uma reflexão sobre a importância deste evento, que se dá a poucos dias da conclusão do Ano Sacerdotal, a Rádio Vaticano entrevistou o Reitor do Seminário Romano Maior, Mons. Giovanni Tani. Eis o que disse:

Mons. Giovanni Tani:- "Encontrando-nos na conclusão deste Ano Sacerdotal, estamos certamente fortalecidos também por um percurso no qual o sacerdócio esteve no centro das nossas reflexões. Este ano esta atenção foi dada de modo particular. Em nosso seminário intitulamos o Ano com uma frase do Cura d'Ars: "O sacerdócio é o amor do coração de Jesus". O Papa, na missa conclusiva, falou da grandeza e da beleza do sacerdócio. O texto tem sido nestes dias objeto de reflexão por parte destes diáconos que se preparam para a ordenação, porque o Cardeal Vallini, que lhes está propondo as reflexões dos exercícios espirituais, quis seguir esse texto da homilia do Papa."

P. Quais são, a seu ver, os desafios mais urgentes que estes ordenandos deverão enfrentar a partir da próxima segunda-feira?

Mons. Giovanni Tani:- "Certamente, o mundo olha para o padre com um misto de admiração e estupor, por um lado, e de incredulidade, por outro. Os problemas deste ano, a pedofilia, o apego ao dinheiro nos colocam aos olhos de muitos – não digo de todos, mas certamente de muitos – numa única realidade de pessoas pouco críveis e ambíguas. Conheço, porém, muitas comunidades paroquiais onde há grande estima pelos sacerdotes, por aquilo que vivem e pelo modo como vivem. Creio que o desafio maior, que nós, sacerdotes, somos chamados a viver, seja justamente o desafio da fé. O padre e, naturalmente, todo cristão se apóiam na força de Deus. A cultura que nos circunda esquece Deus ou procura de certo modo torná-lo distante, dificultando assim uma experiência com o divino. O grande desafio é a fé, uma fé que se torne fidelidade, uma fidelidade que se sustente com a força da oração. O desafio é saber reencontrar continuamente os motivos de uma escolha e viver essa escolha num dom de si aos outros e sem muitos cálculos." (RL)







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