2010-06-17 10:24:38

Representante da Santa Sé intervêm sobre a mortalidade materna pedindo medidas adequadas para salvar milhões de mães e de bebés


(17/6/2010) Números impressionantes". É assim que o Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Genebra, Dom Silvano Maria Tomasi, define os dados registados anualmente, no mundo, relativos às mortes de mulheres no momento do parto, sobretudo nas áreas mais pobres do Planeta. O prelado interveio no âmbito da 14ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, realizada naquela cidade suíça .

Trezentos e cinquenta mil recém-nascidos vêm todos os anos à luz órfãos de mãe. E milhões de recém-nascidos não conseguem sobreviver pouco depois do nascimento. O quadro traçado por Dom Tomasi é de desolação e miséria.

O cenário é geograficamente diferente, mas comum nos êxitos: onde há pobreza, marginalização social, ausência ou quase de direitos, mães e filhos correm o risco de ser tirados um do outro pouco depois do parto.

O representante da Santa Sé disse que não surpreende a "forte correlação" existente "entre as estatísticas relacionadas com a mortalidade materna e a mortalidade neonatal", que indicam "que muitas medidas tendentes a combater a mortalidade materna" contribuem para "uma ulterior redução da mortalidade infantil".

Infelizmente, cada ano três milhões de recém-nascidos não superam a primeira semana de vida, e mais de dois milhões morrem anualmente durante o primeiro ano de vida.

Recordando que em muitos casos a redução da mortalidade materna foi possível graças "a uma mais elevada renda per capita", a "taxas de educação superior para as mulheres" e a uma crescente disponibilidade de cuidados médicos basilares", Dom Silvano Tomasi fez um apelo à comunidade internacional:

Se realmente se quiser "reduzir de modo eficaz as trágicas taxas de mortalidade materna", o respeito e a promoção do direito à saúde e de acesso aos remédios "não devem ficar somente no palavreado , mas devem ser postos em prática pelos Estados, bem como pelas organizações não-governamentais e pela sociedade civil" – concluiu o representante da Santa Sé.








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