2010-06-14 13:31:21

Relações entre Santa Sé e igrejas locais não sejam burocráticas


(14/6/2010) O serviço de representante diplomático da Santa Sé não é “algo de meramente exterior, formal, pouco pessoal”, que se pode realizar de maneira burocrática – advertiu Bento XVI, recebendo esta manhã a comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica. O Papa sublinhou que este serviço é “algo de muito mais profundo porque é participação naquela solicitude por todas as Igrejas que caracteriza o ministério do Romano Pontífice”.



Sendo uma forma de exercer o ministério sacerdotal, o serviço diplomático da Santa Sé implica algumas dimensões que Bento XVI expôs sinteticamente:



“Antes de mais, cultivar uma plena adesão interior à pessoa do Papa, ao seu Magistério e ao seu Ministério universal”.



“Em segundo lugar, assumir como estilo de vida e prioridade quotidiana um a cuidadosa atenção – uma autêntica paixão – pela comunhão eclesial.

Por fim, representar o Romano Pontífice significa ter a capacidade de ser uma sólida ponte, um seguro canal de comunicação entre as Igrejas particulares e a Sé Apostólica”.



Na prática, colocando, por um lado, à disposição do Papa e dos seus colaboradores, uma visão objectiva, correcta e aprofundada da realidade eclesial e social em que se vive; por outro lado, empenhando-se em transmitir as indicações que emanam da Santa Sé, e isso não de um modo qualquer…



“não de modo burocrático, mas sim com um profundo amor à Igreja e com a ajuda da confiança pessoal pacientemente construída, respeitando e valorizando, ao mesmo tempo, os esforços dos Bispos e o caminho das Igrejas particulares às quais se é enviado”.








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