2010-05-31 15:25:27

Israel intercepta frota de barcos fretados para levar ajuda á Faixa de Gaza: mortos e feridos. A reacção da comunidade internacional; no Vaticano a situação é seguida com atenção e preocupação.


Pelo menos 19 pessoas morreram depois de a Marinha israelita ter disparado sobre alguns barcos que activistas pró-palestinianos tinham fretado para levar ajuda à Faixa de Gaza; há também 26 feridos. A bordo estavam dez mil toneladas de ajuda humanitária.

A UE já pediu um inquérito ao incidente e os palestinianos pediram uma reunião urgente na ONU. O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, classificou o ataque como um “massacre”.

Algumas embarcações estavam assinaladas com a bandeira turca, país que já fez saber que condena veementemente esta operação militar, classificando-a de inaceitável.

O ataque de Israel está a provocar uma onda de levantamentos diplomáticos. A União Europeia quer um inquérito completo ao incidente. "A Alta Representante [Para a Política Externa] Cahterine Ashton expressou o seu profundo repúdio face às notícias de perda de vidas e feridos", afirmou um porta-voz de Ashton.

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirmou-se “chocada” com o assalto do Exército israelita .

Os 22 países árabes da Liga Árabe vão reunir-se amanhã, terça-feira, no Cairo para assumir "uma posição colectiva".O anúncio da reunião dos 22 países árabes foi feito em Doha pelo chefe da Liga Árabe, Amr Moussa, que classificou o ataque de Israel contra a "Frota da Liberdade", que se deslocava para a Faixa de Gaza, como um "crime contra uma missão humanitária". A Suécia qualificou o incidente de "completamente inaceitável" e já convocou o embaixador israelita em Estocolmo para lhe dizer exactamente isso. Na sequência do ataque, a Grécia anulou uma visita do chefe do Estado-Maior da Força Aérea israelita prevista para terça-feira, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Atenas.

As autoridades israelitas estão determinadas em manter o bloqueio ao território palestiniano de Gaza, controlado pelo Hamas, e onde vive um milhão e meio de pessoas, alegando recear o envio de armas por meio marítimo.

O director da Sala de Imprensa da Santa Sé P. Federico Lombardi respondendo a perguntas de jornalistas sobre os factos ocorridos diante da costa de Gaza disse que se trata de um facto muito doloroso, em particular pela perda de vidas humanas. A situação é seguida no Vaticano com atenção e preocupação.

Como se sabe a Santa Sé é sempre contraria ao uso da violência - de qualquer parte ela venha – porque torna cada vez mais difícil a procura de soluções pacificas , as únicas com clarividência –

O Papa que nos próximos dias se deslocará á área médio oriental não deixará de propor de novo com constância a mensagem da paz.








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