2010-05-23 12:29:34

Não há Igreja sem Pentecostes. E não há Pentecostes sem a Virgem Maria. Essa a experiência de Fátima e de todos os santuários marianos: Bento XVI na alocução do meio-dia


Pouco depois do meio-dia, como é tradicional aos domingos, o Santo Padre assomou à janela dos seus aposentos para dirigir a palavra aos fiéis e peregrinos congregados na Praça de São Pedro. Bento XVI recordou que “a Igreja vive constantemente da efusão do Espírito Santo, sem o qual viriam a esgotar-se as suas forças, como um barco à vela a quem faltasse o vento”. Há momentos fortes, a nível local e universal, onde o Pentecostes se renova de modo especial. E aqui o Papa recordou os Concílios Ecuménicos, citando expressamente o Vaticano II, e também o encontro dos movimentos eclesiais com João Paulo II, nesta Praça de São Pedro, no Pentecostes de 1998.

“Não há Igreja sem Pentecostes. E quereria acrescentar: não há Pentecostes sem a Virgem Maria”. Bento XVI fez notar que assim foi no Cenáculo, com os discípulos perseverantes na oração, com Maria, a Mãe de Jesus. E assim é, sempre, em todos os lugares e em todos os tempos. Disso fui testemunha ainda há poucos dias, em Fátima. De facto, o que é que viveu aquela imensa multidão, na esplanada do Santuário, onde todos nós éramos um só coração e uma só alma, senão um renovado Pentecostes? No meio de nós estava Maria, a Mãe de Jesus.

É esta a experiência típica dos grandes Santuários marianos – Lourdes, Guadalupe, Pompeia, Loreto – ou mesmo dos mais pequenos: onde quer que os cristãos se reúnem em oração com Maria, o Senhor dá o seu Espírito”.








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