JUSTIÇA ARQUIVA PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CONTRA LUGO
Assunção, 22 mai (RV) - Um juiz arquivou, nesta sexta-feira, a ação de paternidade
contra o presidente do Paraguai, o ex-bispo católico Fernando Lugo, reduzido ao estado
laico, segundo anunciou à imprensa a promotora do caso.
O processo de paternidade
aberto contra o presidente paraguaio foi arquivado pelo juiz Osvaldo Cáceres, a pedido
do Ministério Público, porque a demandante desistiu de suas pretensões, explicou a
promotora Gloria Alvarez.
Afirmando ser a mãe de um menino de dois anos, supostamente
nascido de uma relação com o presidente Fernando Lugo, Hortensia, de 40 anos, havia
solicitado o sobrenome do chefe de Estado para o menino.
Durante a tramitação
do processo, a demandante também pediu que Lugo fosse submetido a um teste de DNA
a fim de comprovar a paternidade de seu alegado filho.
A decisão judicial foi
conhecida dois dias depois de o advogado de Lugo, Marcos Fariña, afirmar que seu cliente
esperava a ordem do juiz para realizar o teste de DNA.
Em dezembro de 2009,
o presidente paraguaio enfrentou outro processo de investigação de paternidade, promovido
por Benigna Leguizamón, de 27 anos, que garante ser mãe de um menino de seis anos,
supostamente fruto de uma relação que manteve com Lugo quando ele era bispo.
Em
abril de 2009, o ex-bispo reconheceu publicamente ser o pai de um menino de 2 anos,
depois que a mãe da criança, Viviana Carrillo, de 27 anos, entrou com um processo
de investigação de paternidade contra ele. (AF)