2010-05-20 13:18:30

Papa recebe novos Embaixadores dos Emirados Àrabes Unidos e da Mongólia


Bento XVI recebeu, nesta quinta-feira de manhã, no Vaticano, em audiências sucessivas, os Embaixadores dos Emirados Árabes Unidos e da Mongólia, respectivamente a Senhora Hissa Ahmed Al-Otaiba e o Senhor Luvsantersen Orgil, para a apresentação das Cartas Credenciais.



À nova representante dos Emirados Árabes Unidos o Santo Padre recordou que “a acção da Igreja no campo das relações diplomáticas promove a paz, os direitos humanos e o desenvolvimento integral, favorecendo assim um autêntico progresso para todos, independentemente da raça, cor ou credo religioso”. A política, a cultura, a tecnologia, o desenvolvimento – tudo se orienta para os homens e mulheres, na sua qualidade de seres únicos, dotados de uma natureza que provém de Deus. Se se reduzisse os objectivos do comportamento humano unicamente ao lucro ou à eficiência, correr-se-ia o risco de perder de vista a centralidade da pessoa humana, na sua integridade”.

O Papa congratulou-se com a abertura dos Emirados Árabes Unidos aos trabalhadores estrangeiros, o que requer esforços para reforçar as condições necessárias à coexistência pacífica e ao progresso social. Referiu ainda expressamente, com satisfação, a existência, neste país árabe, de diversas igrejas católicas, construídas em terrenos oferecidos pelas autoridades públicas. A Santa Sé deseja vivamente prosseguir e incrementar mesmo esta cooperação, em conformidade com as necessidades pastorais da população católica que ali habita.



Por sua vez, ao Embaixador da Mongólia, Bento XVI recordou que o estabelecimento de relações diplomáticas deste país asiático com a Santa Sé teve lugar depois das grandes transformações sociais e políticas de há 20 anos atrás, “como um sinal do empenho em promover um intercâmbio com uma comunidade internacional alargada”. “Religião e cultura, como formas inter-relacionadas das mais profundas aspirações espirituais da nossa humanidade comum, servem naturalmente como incentivos para o diálogo e para a cooperação entre os povos, ao serviço da paz e de um genuíno desenvolvimento”. “Um desenvolvimento humano autêntico requer que se tomem em consideração todas as dimensões da pessoa e aspira àqueles bens máximos que corresponde, à natureza espiritual do homem e ao seu destino último”. Bento XVI concluiu assegurando que a comunidade católica da Mongólia deseja cooperar com o governo e todas as pessoas de boa vontade na superação dos problemas sociais de qualquer género. A Igreja sente-se no dever de desempenhar a parte que lhe compete na actividade de formação intelectual e humana, sobretudo através da educação dos jovens nos valores do respeito, da solidariedade e da preocupação com os mais débeis.








All the contents on this site are copyrighted ©.