De 23 a 26 de Maio, em Maputo, consulta pós-sinodal congregando as Cáritas-África e o SECAM (Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar) sobre como concretizar orientações da II Assembleia sinodal para a África (Out. 2009)

Uma consulta pós-sinodal para ver de que modo a Caritas e as Comissões Justiça e Paz das conferências Episcopais africanas podem contribuir, de forma eficaz e concreta, para a implementação dos resultados do Sínodo dos Bispos para a África. A iniciativa é da Cáritas-África e do Simpósio das Conferências Episcopais da África e do Madagáscar (SECAM) e terá lugar na capital moçambicana de 23 a 26 de Maio próximo. À volta da mesa dos trabalhos estarão cerca de 130 participantes, entre bispos, membros da Cáritas-África e das Comissões Episcopais regionais Justiça e Paz, assim como também Parceiros do Norte do mundo. É que, para além de criar sinergias entre as partes, o encontro visa também estabelecer, com os parceiros ocidentais, uma colaboração concreta e definir prioridades de acção com base nos resultados do Sínodo. O tema geral do Encontro é “Uma Nova Pentecostes para a África” e contará, no primeiro dia de trabalhos, com a intervenção do Cardeal Peter Turkson, Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, que falará, precisamente, do “Sínodo dos Bispos: uma nova Pentecostes para a África”. Seguirão, em jeito de resposta, intervenções do arcebispo de Harare, D. Robert Ndulovu; do vice-Presidente da Comissão Justiça e Paz da RECAWA, D. Flet Feliho; do bispo de Kandi, no Benin; do Presidente da Cáritas-África, D. Cyprian Kizito Lwanga, arcebispo de Kampala; e do D. Joachim Ntahondereye, bispo de Muyinga, no Burundi.

Ainda no primeiro dia, em que, de forma geral, se procurará “chegar a uma compreensão comum sobre as finalidades do Sínodo”, haverá trabalhos de grupo sobre a maneira como as proposições do Sínodo estão a inspirar e dar forma à pastoral social, especialmente no contexto dos 50 anos da independência de vários países da África.

No segundo dia ver-se-á como trabalhar juntos efectiva e eficazmente e serão tomados em consideração casos de boas práticas no seio da Igreja; tentar-se-á desenvolver um modelo de colaboração e ver-se-á também como poderão ser aplicados os temas-chave que emergiram do Sínodo, tais como pobreza, paz e reconciliação, mulher e leigos na Igreja, HIV-SIDA, etc.

Finalmente, o terceiro dia de trabalhos será dedicado às conclusões e à elaboração dum plano de acção para o SECAM e a Cáritas-África.

O encontro será aberto e concluído com uma celebração litúrgica presidida respectivamente pelo Cardeal Turkson e pelo arcebispo de Kampala.

Acompanhará pessoalmente, in loco, os trabalhos, Dulce Araújo – do Programa Português/África