2010-05-17 19:59:01

CARDEAL BERTONE: HOMEM DE HOJE PRECISA DO EVANGELHO DA REDENÇÃO


Cidade do Vaticano, 17 mai (RV) - Vivam e testemunhem o "Evangelho da redenção": foi a exortação do Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone, aos Padres Mercedários, por ocasião de seu Capítulo Geral em andamento em Roma até o próximo sábado, dia 22.

Numa missa celebrada neste domingo no Instituto Nossa Senhora Menina, presidida pelo purpurado no contexto do referido Capítulo Geral, o Cardeal Bertone convidou os Padres Mercedários a anunciarem ao homem de hoje o Evangelho que liberta das antigas e novas escravidões.

"Também hoje Deus continua a confiar-lhes a tarefa de anunciar a libertação aos prisioneiros, aos homens e às mulheres do nosso tempo, sujeitos a antigas e novas escravidões", disse o Cardeal Bertone, que, em primeiro lugar, levou as saudações do Pontífice aos Padres Mercedários.

"O homem dos nossos dias, que por vezes continua sendo submetido a esquemas ideológicos – disse o purpurado – é sempre mais refém do secularismo e do relativismo; corre o risco de pensar poder edificar a sociedade sem Deus, deposita a própria confiança em si mesmo, e não no Único que pode satisfazê-la.

Justamente daí – observou – "nasce a dificuldade talvez mais profunda para uma verdadeira obra evangelizadora: de fato, na raiz da desconfiança pela vida encontra-se uma crise de confiança em Deus e a incapacidade de reconhecer o seu amor".

O Cardeal Secretário de Estado frisou que "o homem comum precisa de alguém que lhe faça entrever a possibilidade de uma existência libertada, iluminada pela Verdade de Jesus, da qual não é sensato distanciar-se, uma vez percebido o seu fascínio perene".

Eis então que "evangelizar e educar para a fé" constitui hoje uma "verdadeira obra de libertação", justamente como no tempo de São Pedro Nolasco, fundador no Séc. XIII dos Padres Mercedários, que testemunhou o amor do Senhor àqueles que tinham perdido a liberdade.

A missão de vocês – concluiu o Cardeal Bertone – é fazer experimentar àqueles que são oprimidos por escravidões materiais, morais e espirituais, aquela caridade pela qual há alguém disposto a sacrificar a própria vida, aquele ardor que impele a aceitar fazer-se prisioneiro no lugar de quem é escravo, para que ele possa continuar vivendo e crescendo confiando sua vida ao Salvador. (RL)







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