Cidade do Vaticano (RV) - Neste espaço dedicado à África, vamos falar da crise
na Guiné-Bissau.
O Governo do país e os rebeldes que protagonizaram um levante
golpista na semana passada afirmaram ontem que a situação voltou à "normalidade",
apesar de o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e outros militares seguirem presos
pelos amotinados.
Tanto as Nações Unidas como a União Africana (UA), que enviaram
uma missão conjunta a Bissau, condenaram a atuação dos amotinados, pediram a libertação
do comando militar e afirmaram que é preciso reformar as Forças Armadas.
Mas
por que a situação política no país é tão frágil? Foi o que a Rádio Vaticano perguntou
ao secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa, CPLP,
Domingos Simões Pereira: