Rigor e coerência de Bento XVI perante os casos de abuso sexual sobre menores
(13/3/2010) A linha de Bento XVI perante casos de pedofilia dos padres, tanto agora
que é Papa como quando estava á frente da Congregação para a Doutrina da Fé foi sempre
aquela do rigor e da coerência em enfrentar as situações também mais difíceis . Afirma
numa nota difundida pela Rádio Vaticano o director da Sala de Imprensa da Santa Sé
Padre Federico Lombardi, que evidencia a importante e ampla entrevista concedida pelo
promotor de justiça da congregação para a doutrina da fé D. Charles Scicluna que explica
em pormenor o significado das normas canónicas especificas estabelecidas pela Igreja
nos anos passados para julgar os gravíssimos delitos de abuso sexual em relação a
menores, da parte de eclesiásticos. É absolutamente claro –observa o Padre Lombardi
– que tais normas não entendiam favorecer e não favoreceram nenhuma cobertura de tais
delitos, mas pelo contrario puseram em acto uma intensa actividade para enfrentar,
julgar e punir adequadamente estes delitos no quadro do ordenamento eclesiástico.
E justo recordar – conclui o director da Sala de imprensa da Santa Sé que tudo
isto foi delineado e iniciado quando o cardeal Ratzinger era prefeito da Congregação
para a Doutrina da Fé. A sua linha foi sempre aquela do rigor e da coerência enfrentando
as situações também mais difíceis.