Santiago, 06 mar (RV) - A Organização Internacional para as Migrações está
visitando comunidades de migrantes em áreas da região metropolitana de Santiago para
avaliação e entrega de itens de emergência, como alimentos. A OIM colabora com
os governos e com outras organizações internacionais para assegurar a migração ordenada
de pessoas, como também o translado de refugiados, exilados e todos aqueles que precisem
serviços internacionais de migração. Desde sua criação em 1951, a OIM já deu assistência
a mais de 9 milhões de pessoas em todo o mundo. Trabalhando no Chile em parceria
com organizações não governamentais, a OIM informa que já identificou quase 1,3 mil
pessoas, sendo 175 menores, muito afetados pelo terremoto. Esse total é formado
por migrantes e chilenos vivendo em moradias compartilhadas ou na mesma rua na área
central da capital do país. Segundo a OIM, eles precisam de abrigo temporário e comida. Segundo
informações da Rádio ONU, as famílias teriam confirmado que suas casas foram destruídas
ou danificadas pelo tremor de terra, mas se recusam a mudar para outro lugar por medo
de perderem pertences que recuperaram dos escombros. Para um aprofundamento sobre
a situação dos imigrantes que vivem no Chile, ouça a reportagem de Bianca Fraccalvieri
no espaço ATIVIDADES DA SANTA SÉ em nossa página. (CM)