2010-02-27 11:30:16

Novas rondas de negociações sobre o clima, preparam agora a conferência do México no fim do ano.


(27/2/2010) O acordo de Copenhaga não foi vinculativo, mas uma centena de governos já transmitiram às Nações Unidas as metas de redução de emissões que estão dispostos a cumprir. Novas rondas de negociações preparam agora a conferência do México no fim do ano.
As Nações Unidas já anunciaram que as negociações formais sobre um novo acordo climático internacional serão retomadas no próximo mês de Abril , em Bona, Alemanha, quatro meses depois do fracasso da cimeira de Copenhaga.
O anúncio foi feito pelo secretário executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o holandês Yvo de Boer.
O responsável, que anunciou recentemente a sua demissão, afirmou que o calendário de negociações será intensificado com o objectivo de garantir um novo compromisso até ao final do ano.
Em Bona, as reuniões preparatórias irão decorrer entre 9 e 11 de Abril, estando igualmente agendados novos encontros entre 31 de Maio e 11 de Junho.
A saída de De Boer será efectiva a 1 de Julho, cinco meses antes da próxima conferência sobre o clima, marcada para Cancun, México, entre 29 de Novembro e 10 de Dezembro.
De entre os cem países que se associaram ao acordo de Copenhaga, 60 estipularam também metas nacionais para a redução de emissões de gases com efeito de estufa com o horizonte de 2020. As nações mais ricas propuseram-se também a um plano de ajudas financeiras às mais pobres no valor de cerca de 22 mil milhões de euros.
Os compromissos, que não têm na sua base nem a obrigatoriedade de cumprimento nem uma plataforma fixa de redução das emissões, variam dos 5% aos 30% (neste último caso estão a Noruega e o Mónaco). A União Europeia continua a admitir baixar as emissões até 30%, no caso de grandes poluidores a acompanharem nesse esforço.








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