Belo Horizonte, 23 fev (RV) - O Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira
de Azevedo, divulgou ontem uma declaração sobre o Projeto Ficha Limpa.
No comunicado,
a Arquidiocese de Belo Horizonte convoca os cristãos para o acompanhamento da tramitação
do Projeto Ficha Limpa no Congresso Nacional, subscrevendo a nota conjunta da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
(MCCE). O Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLP) 518/2009 diz respeito à vida
pregressa dos candidatos.
"É de suma importância que a sociedade continue atenta,
conferindo o mesmo e intenso apoio que vem dando à Campanha Ficha Limpa – expresso
na coleta de mais de 1,5 milhão de assinaturas que viabilizaram a introdução do projeto
– para que se acelere a tramitação do Projeto de Lei no Congresso Nacional" – escreve
Dom Walmor.
O arcebispo acrescenta que a participação efetiva dos cristãos
com ações concretas é decisiva para que não ocorram novos adiamentos na discussão
e na aprovação dessa matéria, e deu sugestões para ações concretas: por exemplo, cada
cidadão pode procurar o deputado federal ou senador em quem votou e solicitar o apoio
do parlamentar ao Projeto de Lei. Da mesma forma, pode enviar aos parlamentares e
outras pessoas mensagens eletrônicas, cartas e abaixo-assinados para sublinhar e fortalecer
a urgência da aprovação dessa matéria.
Já as comunidades e grupos eclesiais
podem organizar eventos para articular a adesão do maior número possível de cristãos
empenhados nessa ação de mobilização social e política pela tramitação e aprovação
do projeto. Nesse sentido, a Arquidiocese de Belo Horizonte disponibiliza os trabalhos
do Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política para eventual assessoria a comunidades.
"Neste
momento decisivo para que o Projeto de Lei de Iniciativa Popular 518/2009 seja aprovado
e traga mudanças importantes para o cenário eleitoral e político do país, é fundamental
que a sociedade civil se empenhe para que o tema não saia da pauta de discussão do
Congresso e se converta em legislação o mais rapidamente possível" – conclui o arcebispo
de Belo Horizonte. (BF)