QUARESMA: MENSAGEM PAPAL INSPIRA ORAÇÃO E AJUDA AO HAITI
Lisboa, 19 fev (RV) – Em todo Portugal, arcebispos e bispos falam da mensagem
papal para a Quaresma, exaltam seu nobre chamado e afirmam que destinaram os donativos
quaresmais ao Haiti.
O Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, em
sua mensagem, evoca o tema escolhido pelo papa e coloca a grande causa das injustiças
da sociedade no coração dos homens. “Para se conseguir uma verdadeira justiça não
basta mudar as leis e corrigir desequilíbrios sociais”, afirma no texto.
Já
o Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal, Dom Jorge Ortiga, indica
que esse tempo “deve ajudar a construir um mundo onde cada um tenha o que é ‘seu’,
acabando com injustiças escandalosas”.
Também o Arcebispo de Évora, D. José
Sanches Alves, falou da mensagem e disse que “aqueles e aquelas que acolheram no coração
a mensagem evangélica e a tomam como norma de vida, estão cientes da necessidade da
conversão e reconhecem na partilha dos dons recebidos da mão de Deus um meio eficaz
para a alcançar”.
O Bispo do Porto, Dom Manuel Clemente, ainda divulgou através
do YouTube a sua mensagem de Quaresma, acrescendo que este tempo tem uma “motivação
acrescida pelas próprias circunstâncias da Igreja e do mundo”, onde tantos “vivem
e lutam”.
Também o Bispo de Beja, D. António Vitalino Dantas; o Bispo de Viseu,
Dom Ilídio Leandro; o Bispo das Forças Armadas e de Segurança, Dom Januário Torgal
Ferreira e o Bispo de Setúbal, Dom Gilberto Reis falaram da importância do tempo quaresmal.
Além da mensagem de oração e conversão, os religiosos também chamaram a todos
para que façam doações nesse período quaresmal, pois, essa arrecadação será destinada
àqueles que sofrem no Haiti.
Até ao momento, oito dioceses já decidiram enviar
parte ou mesmo a totalidade dos donativos quaresmais para esse país.
Em sua
mensagem, o Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal, Dom Jorge Ortiga
disse ainda que “a tragédia do Haiti não desapareceu. Suas marcas de destruição persistem
nas pessoas que necessitam de um acompanhamento mais fraterno e de condições para
recomeçar a viver com dignidade”. (LC)