2010-02-16 16:30:04

Perigo de ditadura militar no Irão, para a Secretária de Estado dos EUA


(16/2/2010) O Irão podem estar a transformar-se numa ditadura militar, com a Guarda Revolucionária a suplantar o governo. São palavras da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, que nega querer atacar o Irão.
O plano americano passa por aplicar pressão ao país de Ahmadinejad através de uma quarta ronda de sanções subscritas pela ONU - e que incidam sobre as empresas controladas pela Guarda Revolucionária. "Vemos que o governo do Irão, o líder supremo, o presidente e o Parlamento estão a ser suplantados", disse Hillary no Catar, a caminho da Arábia Saudita.
Essa foi a mais franca avaliação pública do governo dos EUA sobre a crescente influência da Guarda Revolucionária, uma força de elite criada após a Revolução Islâmica de 1979 (125 mil combatentes) e que vem reforçando o seu peso através do controle de bancos, empresas de navegação e sectores vitais da economia.
O Ocidente e muitos Estados árabes acusam o Irão de usar o seu programa nuclear civil (já possui urânio enriquecido a 20%) como disfarce para desenvolver armas nucleares. O país alega que apenas quer gerar electricidade.
Enquanto isso, o país islâmico continua debaixo de fortes críticas pela dura repressão dos protestos nos últimos meses, assim como pelo elevado número de execuções e violação de direitos humanos. As críticas tiveram lugar no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, que começou ontem em Genebra a examinar a situação no país.








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