Porto Alegre, 04 fev (RV) – Porto Alegre acolheu calorosamente os participantes
do Mutirão de Comunicação América Latina e Caribe. Com os termômetros registrando
37°, especialistas de norte ao sul do subcontinente estão reunidos na Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul para debater o tema “Processos de Comunicação e Cultura
Solidária”.
Da Argentina ao México, do Equador a Cuba, mais de duas mil pessoas
participaram da cerimônia de abertura oficial do Mutirão, no final da tarde de ontem,
que foi marcada pelo ritmo da Orquestra de Flautas Villa Lobos, da capital gaúcha.
A seguir, tomaram a palavra onze autoridades eclesiásticas e civis. O primeiro a falar
foi o arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, que pediu um minuto de silêncio
pelas vitimas no Haiti, afirmando que nosso continente está machucado com a tragédia.
Dom Dadeus leu uma carta enviada pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São
Paulo, fazendo votos de bom êxito ao evento.
Destaca-se ainda a saudação do
arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, que definiu o Mutirão como “um
momento histórico”. Saudaram os presentes o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça,
a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e o Senador da República Pedro Simon.
Depois, ocorreu o momento mais aguardado, a conferência do presidente do Pontifício
Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli – encerrando a cerimônia
de inauguração.
Hoje, o Mutirão começa para valer, com conferências, atividades
artísticas e culturais, seminários temáticos, mesas-redondas e oficinas. E os temas
são variados: dinâmicas digitais, comunicação entre culturas, bioética, Bíblia e ecologia.
Até domingo, dia 7, as conferências e estudos realizados no Mutirão servirão
como base para a elaboração de um documento. A Carta de Porto Alegre será uma referência
para orientar a elaboração de políticas a propostas de ação comunicativa.
Ouça
o boletim de Bianca Fraccalvieri clicando aqui: (BF)