FREIRAS TRABALHAM NA CHINA PARA DEBELAR HANSENÍASE
Pequim, 29 jan (RV) – “Não é um simples gesto caritativo, mas um ato de fé
que ajuda no entendimento da importância em apoiar completamente o Senhor oferecendo-se
também aos doentes”, assim sintetiza o pároco de Yang Zhou sobre a ação de freiras
chinesas com portadores de hanseníase. Segundo estatísticas elaboradas pelo Instituto
Científico de Estudos Culturais, da Igreja Católica da China continental, religiosas
trabalham intensamente em abrigos voltados à cura de portadores desta moléstia. Em
diversas províncias do país asiático, cristãos dão a vida ao acolhimento de pessoas
portadoras de hanseníase, se ocupando não só da cura física, mas, sobretudo, da cura
espiritual; que tem como projeto restituir a dignidade, a coragem de viver, de reinserir-se
na sociedade, e até mesmo, de abraçar novamente a própria família.
Em vista
desta jornada destinada aos portadores de hanseníase, os “Voluntários de Matteo Ricci”
de Jinde Charities, comunidade voltada à ajuda da população necessitada em todos os
âmbitos de saúde e dignidade, intensificaram o empenho dos centros católicos e não
católicos, promovendo a sensibilização e a consciência de todos.
A comunidade
paroquial da diocese de Shan Tou organizou, ainda, uma marcha pela causa.
É
importante ressaltar que, neste contexto, o papel da comunidade católica, sobretudo
dessas freiras, é indispensável e deve ser reconhecido, confirmado e apreciado pelas
autoridades e a sociedade, como fazem na China, onde essas freiras são chamadas de
“os anjos guardiões” dos portadores de hanseníase. (LC)