Brasília, 24 dez (RV) - A propósito da notícia que publicamos sobre os padres
assassinados no Brasil neste ano de 2009, faz-se um esclarecimento. Ao contrário do
que consta na nota, que foi ao ar na última terça-feira, 22, o sacerdote comboniano
Joaquim Pinto da Fonseca, natural de Resende, Portugal, não foi assassinado.
O
missionário português, que por muitos anos trabalha no Brasil em meio a algumas comunidades
indígenas, sofreu, porém, violenta agressão no último dia 10 de outubro, por parte
de um fazendeiro de Roraima.
O próprio Padre Joaquim Fonseca refere à nossa
redação: "A agressão foi violenta, mas esta não me impediu de continuar viagem e visitar
a comunidade indígena onde realizei ainda alguns batismos".
"É verdade que
aqui a Igreja é bastante perseguida e alguns missionários arriscam a pele, mas se
Deus permitir ainda vou continuar o meu trabalho no meio dos povos indígenas de Roraima",
afirma o próprio padre Fonseca.
Recorda-se a nota da CNBB, emitida pelo
Conselho Episcopal de Pastoral (CONSEP): "Celebrando o Ano Sacerdotal, manifestamos,
mais uma vez, nosso amor e gratidão aos presbíteros do Brasil, e rogamos a Deus que,
na fidelidade a Cristo, continuem perseverantes, fiéis, pastores dedicados ao povo
que lhes é confiado". (RD)