2009-12-02 12:35:11

IGREJA EUROPEIA E O TRATADO DE LISBOA


Lisboa, 02 dez (RV) - O dia 1º de dezembro marcou a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. Para além da reforma das Instituições da União Europeia o Tratado introduz no direito fundamental da União um artigo de importância considerável para as Igrejas, reconhecidas agora no seu contributo específico. No número 17, o Tratado determina que a UE mantenha um “diálogo aberto, transparente e regular com as Igrejas”, associações ou comunidades religiosas.

Em virtude deste artigo, - refere um comunicado da Comissão dos Episcopados Católicos da Comunidade Europeia (COMECE) - as Igrejas “vão poder reforçar o seu diálogo com a Comissão, o Conselho e o Parlamento europeus e contribuir mais eficazmente para a reflexão política europeia”.

“Inspirados na Doutrina Social da Igreja e fortalecidas pela sua experiência de terreno, as Igrejas poderão conduzir um diálogo crítico e construtivo com os líderes europeus sobre as políticas elaboradas pela EU”, destaca o comunicado.

Para a COMECE, hoje, às vésperas de uma nova década, são os mesmos problemas urgentes que preocupam a União Europeia e as Igrejas: a solidariedade para com os mais fracos no seio das sociedades; a economia ao serviço do ser humano; a solidariedade intergeracional e com os países em desenvolvimento; as mudanças climáticas e a preservação da criação; o acolhimento dos migrantes e o diálogo intercultural.

As Igrejas na Europa acolhem de boa vontade o diálogo com a UE como instrumento que “lhes permitirá acompanhar mais eficazmente a União, a fim de que esta se torne uma comunidade de povos e de valores, consciente da sua responsabilidade, unida e acolhedora”. (SP)







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