2009-12-01 12:03:48

Igreja na América Latina contra a violência, corrupção e pobreza e pede solidariedade que promova iniciativas de apoio aos pobres e marginalizados, refugiados


(1/12/2009) A situação eclesial e social no continente americano foi abordada na 14ª Reunião do Conselho Especial para a América da secretaria geral do Sínodo dos Bispos, concluída nos dias passados no Vaticano.
Tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, violência, tráfico de armas, discriminação racial, dívida externa, desigualdades sociais e destruição da natureza são problemas que afligem a América Latina e preocupam os bispos que abordaram estas temáticas durante a reunião.
O encontro contou com a participação de bispos provenientes do Canadá, México, Honduras, Venezuela, Argentina, Bolívia, Brasil e Guatemala. "O fenómeno da corrupção continua a alastrar e a Igreja apoia os esforços das autoridades civis que procuram combater tal fenómeno”.
"Além disso, a Igreja prepara-se para desarreigar este mal da sociedade civil com uma adequada educação dos fiéis, com uma maior presença de leigos cristãos qualificados na política que promovam valores como a verdade, a honestidade e o serviço em prol do bem comum" – lê-se ainda no texto.
Os bispos estão preocupados com o tráfico de drogas, no continente americano, com a facilidade de circulação de armas até mesmo as mais sofisticadas utilizadas pelas organizações criminosas, que causam instabilidade e constituem uma ameaça para a paz.
Segundo os prelados é preciso que se ouça uma voz profética que denuncie o escândalo do tráfico de armas e de drogas que gera ingentes somas de dinheiro e investir no combate à miséria e na promoção do desenvolvimento.
Sobre o fenómeno da imigração para a América do Norte os bispos recordam que os imigrantes levam consigo um património cultural e religioso rico de elementos cristãos.
Entre os sinais de esperança foram mencionadas a grande Missão Continental, em andamento nos países da América Latina, as iniciativas pastorais e de promoção humana da Igreja.
Os bispos finalizam, exortando a promover uma cultura de solidariedade que promova iniciativas de apoio aos pobres e marginalizados, sobretudo aos refugiados.








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