Nairóbi, 1º dez (RV) - Na África, o continente mais atingido pela AIDS, a Rede
Africana dos Jesuítas contra a doença (African Jesuit Aids Network - AJAN) recordou
que a Igreja está na linha de frente para debelar a pandemia.
"As suas amplas
redes de hospitais, escolas e paróquias e outros institutos se encontram em pontos
estratégicos para ajudar as pessoas e comunidades mais atingidas pela pandemia. A
Igreja chega onde outros não podem, ela está onde os doentes necessitam" – lê-se em
um documento divulgado por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a AIDS.
Em
relação ao campo médico, a ajuda das instituições eclesiásticas na África é notável.
No continente, elas trabalham em mais de mil hospitais e cinco mil clínicas. Existem
mais de 800 orfanatos para crianças doentes de AIDS. Segundo as estimativas, as instituições
católicas providenciam 25% de todos os tratamentos para a AIDS no mundo, 40% na África,
e conseguem oferecer serviços também nas zonas mais remotas.
Além de cuidar
dos doentes de AIDS, a Igreja investe muitas energias para conter a difusão da pandemia,
encorajar ao teste, investindo numa cuidadosa informação sobre HIV e AIDS, ajudando
as pessoas a viverem de maneira responsável e serena.
A prevenção é uma prioridade:
no Quênia, por exemplo, existem cerca de 600 programas difundidos por meio de redes
católicas de escolas e paróquias. Cerca de 45% da educação oficial no Quênia é fornecida
pela Igreja. (BF)