Arusha, 20 nov (RV) – Foi inocentado de todas as imputações o ex-sacerdote
católico Hormisdas Nsengimana, acusado de ter participado no genocídio de 1994 em
Ruanda: a sentença foi pronunciada pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda,
organismo criado pelas Nações Unidas com sede em Arusha, na Tanzânia. Nsengimana foi
preso em 2002 nos Camarões e desde então se encontrava preso na Tanzânia com a acusação
de ter coordenado ataques contra pessoas de etnia tusti na região de Nyanza.
Atuando
desde 1997, o Tribunal Penal Internacional para Ruanda é encarregado de procurar e
julgar os principais responsáveis pelos massacres nos quais perderam a vida entre
500 e 800 mil pessoas. Encontram-se ainda presos na Alemanha o chefe da rebelião,
de etnia hutu, o ruandês Ignace Murwanashyaka, e seu colaborador Straton Musoni: os
dois são suspeitados de crimes de guerra e contra a humanidade perpetrados na República
Democrática do Congo. (SP)