Pensar as migrações na globalização, é o convite da Santa Sé que organizou oVI Congresso
Mundial da Pastoral para os Migrantes e os Refugiados decorre de 9 a 12 de Novembro
(4/11/2009) Para o presidente do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes
e Itinerantes, D. Antonio Maria Vegliò, a Igreja tem de estar “próxima dos migrantes”,
especialmente das vítimas do tráfico de seres humanos, dos refugiados, dos requerentes
de asilo e “das pessoas que sofrem os dramas da mobilidade”. Este arcebispo italiano
apresentou na Sala de Imprensa da Santa Sé o VI Congresso Mundial da Pastoral para
os Migrantes e os Refugiados, que irá abordar o tema “Uma resposta pastoral ao fenómeno
migratório na era da globalização”. Para D. Vegliò, o tema escolhido pelo Vaticano
vai ao encontro das mudanças provocadas pela globalização, que “criou um novo mercado
de trabalho”, levando muitas pessoas a emigrar para “escapar da pobreza, da miséria,
das catástrofes naturais, dos conflitos locais e internacionais”. A globalização,
disse este responsável, “abriu os mercados à intervenção internacional, mas não derrubou
os muros dos confins nacionais para uma livre circulação de pessoas”. “O mundo
globalizado compromete a Igreja a enfrentar dia após dia as causas que são lugar à
emigração e as consequências de vida a que estão sujeitos alguns imigrantes, juntamente
com a população autóctone”, indicou o presidente do Conselho Pontifício da Pastoral
para os Migrantes e Itinerantes. Neste contexto, a Igreja aposta na dimensão do
“acolhimento” das pessoas de várias nacionalidades, etnias ou religiões. O VI Congresso
Mundial decorre de 9 a 12 de Novembro, no Vaticano, com a presença de peritos e operadores
pastorais da mobilidade humana, para encontrar “dinâmicas pastorais no campo das migrações
e refugiados”.