2009-10-30 11:36:39

CIMI ENCERRA ENCONTRO COM PROPOSTA DE NOVO MODELO


Luziânia, 30 out (RV) - Com o tema “Paz e Terra para os povos indígenas”, conclui-se hoje nesta cidade goiana, a 18ª Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que debate, desde 3ª feira, a ‘desterritorialização’ dos povos tradicionais no atual modelo de desenvolvimento.

Missionários, lideranças indígenas, representantes de movimentos sociais e pesquisadores tratam das principais questões que afetam os povos indígenas e discutem a ação missionária do Cimi para os próximos dois anos.

Diversos especialistas participam do evento. O pesquisador Guilherme de Carvalho, da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE-Pará), avaliou que o progresso e o desenvolvimento se apresentam hoje como domínio da natureza e uma missão civilizadora das nações poderosas, que entendem que o seu modelo deve ser seguido por outros países. “Este modelo aparta o homem da natureza, ou seja, faz com que ele se coloque como parte separada do meio natural e não como integrante desse meio” - afirmou o pesquisador.

Explicando que a Igreja do Brasil sempre atuou a favor dos povos indígenas, o presidente do Cimi (organismo vinculado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e bispo da prelazia do Xingu, Dom Erwin Krautler, se disse orgulhoso desta obra da Igreja Católica: “Sem o seu braço indigenista (Cimi), não haveria na Carta Magna do Brasil os direitos dos povos indígenas. Diante do mundo, podemos nos orgulhar em ter uma Constituição que respeita os direitos destes povos; mas ainda temos muito trabalho pela frente” - concluiu. (CM)







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