Luiziânia, 29 out (RV) - A construção de hidrelétricas, seu impacto ambiental
e suas consequências nas áreas indígenas estão sendo debatidos na 18ª Assembleia Geral
do Conselho Indigenista Missionário, em andamento na cidade de Luiziânia (GO).
Os
dados que comprovam o potencial hidrelétrico da Amazônia e sua relação com as áreas
indígenas foram apresentados ontem pelo professor do Instituto de Energia e Eletrotécnica
da Universidade de São Paulo (USP) Célio Bergmann.
Segundo ele, 50% da capacidade
hidrelétrica nacional está hoje concentrada na Região Amazônica, onde um quarto do
território é de áreas indígenas. Para o pesquisador, o desafio é conciliar os empreendimentos
hidrelétricos com a questão ambiental e a preservação das áreas indígenas.
“Para
viabilizar os empreendimentos que respeitem a vida indígena, é preciso adotar medidas
que reduzam o impacto ambiental, preservando suas terras”.
Com o tema Paz
e Terra para os Povos Indígenas, a 18ª Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário
prossegue até amanhã, 30 de outubro. (CM)