2009-10-24 12:40:50

EDITORIAL


Cidade do Vaticano, 24 out (RV) - O término do Sínodo dos Bispos para a África, o último domingo do Mês das Missões e a festa de Santo Antônio Galvão, o primeiro santo brasileiro, iluminados pelo trecho do Evangelho de Marcos, relacionado ao cego Bartimeu, nos leva a refletir sobre a figura do intermediário.A figura de Bartimeu explicita dois modos de se relacionar com a proposta de intermediação. O primeiro grupo ouve os apelos do cego, mas rejeita a nobre missão de levá-lo até o Messias. O segundo grupo atende ao Senhor e vai comunicar ao mendigo que o Mestre o chama.
O missionário, recebeu de Cristo e de sua Igreja a incumbência de levar a todos a mensagem de que são amados por Deus e de fazê-los descobrir que Jesus Cristo é a ponte desse relacionamento.
Frei Antônio de Sant’Ana Galvão, exerceu essa tarefa não apenas no Brasil do século XVIII, mas a continua até hoje, sendo expressivo sinal do amor de Deus para com todos e levando a Ele as necessidades dos fiéis.
Consciente de sua missão junto aos batizados e a todos os homens, Bento XVI convocou o Sínodo para a África. Durante aproximadamente um mês, os bispos africanos e seus assessores, juntos com o Romano Pontífice refletiram sobre como fazer para que os africanos possuam uma vida mais humana. Eles refletiram sobre as angústias, as carências, os problemas em todos os âmbitos e agora lançam uma mensagem ao mundo, aos homens de boa vontade.
As igrejas, as instituições midiáticas, as pessoas de bem, todos possuem dentro de si os olhos e os ouvidos da inteligência e do coração para perceberem o que seus próximos precisam e serem intermediários. Basta a vontade política de se colocarem em ação. (CA)







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