2009-10-13 10:30:44

Intervenção do Rev. Pe. Speratus KAMANZI, Superior Geral dos Apóstolos de Jesus (QUÉNIA), Auditor


Rev. Pe. Speratus KAMANZI, A.J., Superior Geral dos Apóstolos de Jesus (QUÉNIA)

O Instrumentum laboris (113-114; 126-127) nos fala da função das pessoas consagradas como testemunhas que abrem novas perspectivas a experiências de reconciliação, justiça e paz. De fato, os religiosos da África, homens e mulheres, clérigos ou não clérigos, que, segundo as estatísticas de 2007, são cerca de 85.040 (em 2007 existiam na África 23.154 sacerdotes, 7.921 religiosos não clericais e 61.886 pessoas consagradas, cf. Secretaria Status Rationarium Generale Ecclesiae, Annuarium statisticum Ecclesiae 2007, Cidade do Vaticano 2009) deram um sabor à Igreja na África como sal da fé africana. Estes homens e mulheres estão em cima da montanha como luz do mundo. São a expressão do actual esforço missionário da Igreja africana, não somente de uma diocese à outra ou de um país africano a outro, mas também da África a outros continentes.
Esta nova expressão da Igreja africana como luz do mundo se manifesta na vida de muitos sacerdotes e pessoas consagradas que são missionários em outros continentes. Hoje, por exemplo, 65 dos 400 membros, sacerdotes e irmãos, do Instituto religioso missionário dos Apóstolos de Jesus, do qual sou Superior geral , trabalham na América, Itália, Alemanha, Bélgica, e Austrália. Sim, a África, que recebeu missionários da Europa e da América, envia agora seus filhos e suas filhas aos continentes que nos evangelizaram. Está se cumprindo também além dos confins do continente africano a profecia do Papa Paulo VI de 1969, em Campala, quando disse que chegou o momento de a África ter seus próprios missionários.
Esta nova proeza africana no campo da evangelização, como toda outra experiência pioneira, comporta seus desafios. Requer incentivo e apoio. Faço gentilmente este apelo a vocês, Padres sinodais e a outros níveis das autoridades eclesiais, para que ajudem a manter acesa esta tocha, para que estes missionários africanos se tornem autêntico sal africano da terra e luz do mundo. Este compromisso missionário, se for bem guiado e dirigido, certamente trará benefício à Igreja universal. Exige a nossa colaboração em todos os níveis, sobretudo descobrindo os que migram para a Europa ou para a América fingindo-se de missionários, enquanto de fato não receberam o mandado de nenhuma autoridade eclesial.








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