Intervenção de Dom Marcel Honorat Léon AGBOTON, Arcebispo de Cotonou (BENIN)
S. E. R. Dom Marcel Honorat Léon AGBOTON, Arcebispo de Cotonou, Vice-Presidente da
Conferência Episcopal (BENIN)
A Igreja da África deve portanto continuar a
anunciar a boa nova da reconciliação e propor-se sempre realizá-la através dos sacramentos,
sobretudo o da penitência. Esta reconciliação trâmite o sacramento da Reconciliação
é indispensável: é a primeira e dela, para o cristão, derivam todos os outros gestos
ou actos de reconciliação. Por conseguinte, desejo que este Sínodo repita uma palavra
forte para evidenciar, na missão de reconciliação da Igreja, o sacramento da reconciliação. -
antes de tudo ao nosso nível de sacerdotes e bispos, ministros ordenados. Trata-se
de dar novamente ao exercício do ministério da reconciliação através do sacramento,
um lugar mais importante no programa pastoral de cada sacerdote, como uma espécie
de exigências essencial, do seu ministério quotidiano: horas de escuta e de confissão,
quer individual que comunitariamente. Que esta insistência seja inscrita na consciência
dos futuros sacerdotes durante a sua formação ao nível da centralidade da Eucaristia
na sua vida. - sucessivamente a nível de todo o povo cristão. De facto, vividos
plenamente, os ministérios da reconciliação tornam os que seguem Jesus Cristo verdadeiros
construtores e agentes da paz. O homem justo, justificado em Cristo através do ministério
da Igreja, é portanto um agente eficaz para um mundo justo e reconciliado. E os fiéis
leigos deveriam ser mormente agentes de reconciliação e de paz no mundo.