2009-10-13 13:54:08

Intervenção de Dom Krikor-Okosdinos COUSSA, Bispo de Iskanderiya dos Arménios (EGIPTO)


S. E. R. Dom Krikor-Okosdinos COUSSA, Bispo de Iskanderiya dos Arménios (EGIPTO)

Queria partilhar convosco o testemunho dado pela Igreja arménia que, depois do genocídio de 1915, está presente no mundo inteiro na diáspora.
Em 1915 os otomanos, possuídos pela inveja, massacraram o povo arménio presente na grande Arménia e na pequena Arménia (Turquia). Um milhão e meio de pessoas morreram nesse genocídio.
Os arménio partiram e dispersaram-se, primeiro no Médio Oriente e depois pelo mundo inteiro. Em todos os lugares onde se estabeleceu, a Igreja arménia foi acolhida e levou com ela a sua língua, a sua liturgia, a sua fé, as suas tradições e a sua cultura.
Em 2001 nós celebrámos os 1700 anos do baptismo da Arménia, e o papa João Paulo II beatificou o Arcebispo de Mardine, Ignace Maloian que, guiando o seu povo deu a sua vida para não renegar a sua fé em Cristo.
No momento em que este sínodo tem lugar, isto é, 94 anos depois desse massacre, segundo o exemplo de Cristo que perdoou os seus inimigos, os dirigentes do Estado arménio assim como os chefes das igrejas arménias (católica, ortodoxa e evangélica) fizeram um acto de perdão público para com os turcos. Nós fazemo-lo, pedindo aos turcos que reconheçam o genocídio, que prestem homenagem aos mártires e que concedam aos arménios os seus direitos civis, políticos e religiosos.
O caminho da reconciliação entre os dois estados já foi empreendido.
Por isso, eu faço um apelo aos dirigentes políticos para que eles apóiem o nosso encaminhamento para os turcos, com a Igreja universal e a igreja africana em perigo.







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